A velocista de Nova Veneza e Criciúma, Ana Cláudia Lemos, não encerrou a trajetória Olímpica em Tóquio. Ao menos esse é o projeto da atleta, que já mira Paris em 2024. A meta da competidora é participar das provas individuais nos Jogos Olímpicos na capital francesa.
Ana Cláudia Lemos participou do revezamento do Brasil nos 4 x 100 metros em Tóquio, time eliminado na semifinal. Foi a terceira Olimpíadas da atleta, que correu em Pequim 2008 e Londres 2012, sendo cortada na reta final no Rio 2016.
"Estou retornando para o ciclo novo, que é Paris. Já fizemos o balanço após a prova, sempre fica o gosto de quero mais. Achava que poderíamos ir para a final em Tóquio, infelizmente não deu. Agora é melhorar os resultados, a grande meta é disputar a final individual em Paris, é a meta após quatro Olimpíadas", disse Ana Cláudia Lemos em entrevista ao As Primeiras do Dia, da Rádio Som Maior.
Antes de iniciar o novo ciclo olímpico, Ana Cláudia está em Criciúma, após chegar em Nova Veneza na quinta-feira para ver a família e visitar os projetos do esporte na cidade.
A meta é disputar os 100 metros e os 200 metros livres em Paris e chegar ao menos em uma final. "Nunca teve uma velocista da América do Sul em finais no feminino. Seria um grande feito, já que Estados Unidos e Jamaica dominam as provas de velocidade. Tenho que fazer meu resultado melhor nas Olimpíadas, são três anos, parece muito, mas passa voando", relatou.
Em Paris, Ana Cláudia Lemos terá 35 anos. "A idade deixou de ser um fator principal. Há uns anos, falava-se que 30 anos já era mais avançada, hoje tem vários exemplos, como a vice-campeã Olímpica com 35 anos. Se você se cuidou lá atrás, vai ter a vida atlética maior. É o meu caso. Não bebo e não fumo, não condiz com atleta", concluiu a velocista.