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Análise dos reforços do Tigre: Daniel Cruz em baixa e Victor Guilherme é promessa

Atuação do atacante enquanto defendia o Brasil rendeu a manchete "Cruz-credo!" em jornal pelotense

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 17/12/2019 - 16:10
Pelo Xavante, Daniel Cruz não marcou nenhum gol, em 22 partidas (Foto: Carlos Insauriaga / GE Brasil)
Pelo Xavante, Daniel Cruz não marcou nenhum gol, em 22 partidas (Foto: Carlos Insauriaga / GE Brasil)

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O Tigre anunciou, até o momento, dois reforços para a temporada 2020. Daniel Cruz chega para suprir uma das deficiências deste ano, um atacante de lado de campo. Victor Guilherme, por outro lado, enquadra-se na perspectiva de um jogador polivante: atua tanto pela lateral direita como meio-campista pelos lados. Os dois novos contratados vêm de temporadas distintas: Daniel Cruz fez a última partida em 2019 na 22ª rodada da Série B e não marcou nenhum gol no ano, enquanto Victor Guilherme deixou o Hercílio Luz para defender o sub-23 do Figueirense e foi alçado ao patamar de titular no fim da temporada, quando o Furacão escapou do rebaixamento.

A contratação de Daniel Cruz, 29 anos, anunciada na segunda-feira no site oficial do Tigre, trouxe reações negativas do torcedor. O atacante, que atua especialmente pelo lado direito do campo, teve um ano apagado pelo Brasil de Pelotas. No clube gaúcho, foram apenas 22 jogos, sendo oito na Série B, e nenhum gol marcado. De 2016 para cá, depois de ser artilheiro do Boa Esporte na Série C, Daniel passou por seis clubes (CSA, São Caetano, ABC, Caxias, Boa Esporte e Brasil) , disputou 80 partidas e marcou apenas cinco vezes.

“Uma das maiores dificuldades do Daniel Cruz no Brasil era marcar gols. Ele teve uma partida boa, contra o Grêmio no Gauchão, por causa da entrega e da marcação, e ficou nisso. Na reta final da Série B, ele nem pegava lista, foi muito mal no Brasil e uma das contratações mais contestadas pela torcida nesta temporada. Ele foi muito um auxiliar de lateral, aquele jogador tático que os treinadores gostam, mas na parte ofensiva acrescentou muito pouco”, avalia o jornalista Marcelo Prestes, da Rádio Universidade de Pelotas, que acompanhou a temporada de Daniel Cruz pelo Brasil de Pelotas.

A última partida de Daniel com a camisa Xavante não legou boas impressões. Foi na 22ª rodada da Série B, contra o CRB. O jornal Diário Popular, diário de maior circulação do sul do Rio Grande do Sul, perdeu a paciência com o atacante. A manchete do caderno de esportes da publicação após o jogo foi “Cruz-credo”, por conta da má atuação de Daniel Cruz.

Legenda

“Depois dessa partida ele foi perdendo espaço. O jogador teve a confiança do Bolívar (técnico do Xavante) no começo, mas com o passar do tempo o Bolívar foi perdendo a paciência, porque ele não contribuía em nada”, conclui o jornalista Marcelo Prestes.

Por outro lado, Victor Guilherme era um atleta considerado promissor no Figueirense, apesar de nunca ter sido uma unanimidade no clube e na imprensa local. Depois de ser destaque no Hercílio Luz, chegou ao clube da capital catarinense para integrar o time sub-23, mas acabou sendo alçado à equipe principal. Com Hemerson Maria, no começo da temporada, atuou pouco na lateral direita.

“O Maria não gostava de utilizá-lo na lateral porque ele tinha essa característica ofensiva. Ele atacava muito e deixava a defesa mais em aberto”, explica o jornalista Jean Romero, setorista do Figueirense pela Rádio Guarujá. Assim, ele foi mais escalado como meia pela direita, o que se repetiu com Vinícius Eutrópio e Pintado, os dois treinadores da reta final da Série B.

“Teve troca de treinadores, o Pintado e o Eutrópio o utilizaram como ponteiro. Em momentos que o titular na lateral direita estava suspenso, foi utilizado naquela função. O que posso dizer é que ele fez boas partidas pelo Figueirense”, acrescenta Romero. Sem problemas de lesões no ano, Victor Guilherme agrega à mentalidade do Tigre de ter um elenco enxuto, polivalente e com boas condições físicas para o ano de 2020.

“No setor ofensivo, ele é um jogador de construção de jogadas, com cruzamentos para a área e chutes a gol. Tem bastante velocidade, não é jogador de um contra um, que parte para o drible. É mais o cara de tocar, construir jogadas e concluí-las com o chute a gol ou o cruzamento”, aponta Jean Romero. “Posso dizer que ele colaborou com o grupo de jogadores”, conclui

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