A competitividade é parte da vida humana. Ela começa logo cedo, os bebês desejam a atenção da mãe durante todo o dia. Quando chegam na escola não é diferente, agora querem se destacar para a professora e para os colegas. A psicóloga Ananda Figueiredo acredita que esse tipo de atitude não faz sentido.
“Eu não preciso ser inimiga da ex do meu atual, eles tiveram uma história. Porque ter rivalidade com alguém que já teve sua história?”, analisou.
O termo ‘sororidade’ ficou no top 5 do Google em 2017 na categoria ‘o que é?’. Ele significa a união entre as mulheres, baseada na força, empatia e solidariedade. “A gente fica ouvindo historinhas desde a infância. A gente é educada para rivalizar realmente. Mas se pensa um pouquinho, qual o sentido de rivalizar?”, disse a psicóloga.
Ananda se diz feminista há sete anos. Segundo ela, a busca não é por ser melhor do que os homens, apenas que os direitos sejam iguais. Ela acredita que a realidade mudou e que as meninas não são mais educadas pensando exclusivamente no casamento
“Existem muitas teorias do feminismo, assim como os partidos políticos. Alguns deles colocam uma rivalidade mulher contra homem. Eu não quero ser melhor e nem pior, apenas ter os mesmos direitos”, afirmou.