A comunidade da Quarta Linha e região rural de Criciúma atendida pela Coopera, cooperativa de energia elétrica de Forquilhinha, vinha lutando contra a possibilidade de a Celesc assumir o abastecimento. Até uma audiência pública foi promovida em junho de 2018 para discutir a questão. "Hoje a energia da cooperativa é 40% mais barata", dizia, na ocasião, o vereador Tita Beloli (então no MDB, hoje PSDB).
Mas a comunidade parece ter perdido a disputa. "No começo, tivemos êxito. Nada contra a Celesc, mas é direito do consumidor permanecer na Coopera", comentou Tita, na sessão desta segunda-feira, 25. "Tivemos uma notícia triste, de que a Aneel reconheceu que a Coopera tem que passar esses dois mil consumidores para a Celesc. Nós não vamos aceitar. Já estamos nos mobilizando, os vereadores também, vamos ter uma reunião na quarta-feira. Não vamos admitir que venha de goela abaixo novamente", reclamou.
O parlamentou frisou que é direito dos cooperados, que assinaram contratos, continuar com os serviços da cooperativa. "Uma das energias mais baratas, quem assinou contrato de cooperado tem total direito de ficar onde assinou", reforçou. Uma nova audiência pública poderá ser realizada para tratar do assunto.
Confira também:
Discussão sobre fornecedora de energia reuniu mais de 400 pessoas