A morte do Papa Francisco, anunciada na manhá desta segunda-feira (21), pelo Vaticano, causou comoção entre fiéis do mundo inteiro e também em lideranças da Igreja Católica. O pontífice argentino Jorge Mario Bergoglio, de 88 anos, enfrentava problemas de saúde nos últimos meses, mas ainda participou de celebrações recentes, como as da Semana Santa. Francisco foi o primeiro Papa sul-americano da história e deixa um legado de reformas, proximidade com os pobres e abertura ao diálogo.“É uma perda irreparável para o mundo e para a Igreja Católica. Um Papa que revalorizou o Evangelho e a missão da Igreja no mundo. Ele sofreu muito nos últimos meses, mas manteve sua fidelidade a Cristo até o fim. Agora, vivemos um momento de oração e esperança, pois a Igreja é conduzida pela força do Espírito Santo”, comentou o Arcebispo de Vitória (ES), dom Angelo Mezzari, natural de Criciúma e que está em visita à região.
Com a morte do pontífice, o Colégio dos Cardeais será convocado para participar do conclave, processo de escolha do novo Papa. Francisco nomeou cerca de 80% dos cardeais com direito a voto. O funeral do Papa, que será realizado nos próximos dias, seguirá ritos simplificados, conforme orientações deixadas por ele mesmo antes de falecer. “O Papa Francisco foi um homem surpreendente, atual, crítico, que empurrou a Igreja para fora de seus muros, para o mundo real. Agora, o desafio é encontrar alguém com esse mesmo espírito. Não há mais como voltar atrás. A Igreja que Francisco deixou é aberta, atual e conectada com o seu tempo”, disse o reitor da Basílica do Santuário de Içara, padre Antonio Vander.
Ouça na íntegra o que disseram o Arcebispo de Vitória (ES), dom Angelo Mezzari e o reitor da Basílica do Santiário de Içara, padre Antônio Vander: