O sul do estado precisa de infraestrutura para que as grandes empresas voltem a se instalar na região. Nos últimos anos, boa parte dos negócios optaram por outros pontos de Santa Catarina, principalmente o norte catarinense. É sobre este e outros gargalos ao desenvolvimento que Emilio Schramm, vice-presidente da Fecomércio de Santa Catarina, visitará lideranças empresariais de Criciúma, nesta sexta-feira, 22.
“O investimento na rede de energia elétrica é apenas um exemplo de uma demanda essencial para esta atração”, afirma Schramm. Ele reconhece que o governo estadual está realizando obras vitais de infraestrutura, como a retomada dos trabalhos de pavimentação da SC 442, entre Cocal do Sul e Morro da Fumaça, e o asfaltamento da rodovia SC 446, entre Maracajá e Forquilhinha. “Mobilidade significa desenvolvimento”, ressalta.
Outro exemplo é a aprovação dos estudos para a extensão da Via Rápida, entre a BR 101 e o Balneário Rincão, que prevê duplicação e ciclovia. “Um novo acesso ao litoral que certamente incrementará o turismo e a economia regional”, elogia. No entanto, Schramm cobra a conclusão do anel viário de Criciúma, iniciado há mais de duas décadas, ainda inacabado e sem expectativas de finalização.
Anel viário- A quarta e última etapa da obra é urgente para a mobilidade da região, de acordo com Emilio Schramm. “Uma vez concluída, desafogará o trânsito da avenida Luiz Lazzarin e contribuirá ainda mais para o desenvolvimento da região do distrito do Rio Maina”, explica. Trata-se de um trecho de 2,6 quilômetros, entre o elevado da Rodovia Sebastião Toledo dos Santos (SC 445) e a avenida Luiz Lazzarin.