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Após decreto do governador, CDL manifesta perplexidade e cita discriminação

Conforme novo decreto estadual, comércio fica fechado até domingo. CDL de Criciúma menciona, em nota, "perdas irreversíveis ao comércio"

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 07/04/2020 - 19:10 Atualizado em 07/04/2020 - 19:21
Foto: Marciano Bortolin / 4oito
Foto: Marciano Bortolin / 4oito

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL), emitiu nota oficial após a publicação do decreto 550/2020 prorrogando por mais cinco dias o isolamento social no Estado de Santa Catarina e o consequente fechamento do comércio.  

“A CDL de Criciúma vem manifestar sua perplexidade com a discriminação a que está sendo submetido um dos maiores setores da economia estadual pelo governo do Estado. Inúmeras atividades autorizadas a funcionar, inclusive alguns ramos do comércio, e outros simplesmente impedidos de executar o seu trabalho, mesmo com restrições e atenção às normas do Ministério da Saúde”, descreve o texto.

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Na nota, a CDL diz ainda que entende que a situação econômica está cada vez mais grave, chegando a perdas irreversíveis ao comércio. “Entendemos que, além das questões relacionadas à saúde dos Catarinenses, o Governo do Estado precisa dar atenção à saúde econômica, em especial ao comércio varejista, que continua impedido de funcionar e será o segmento mais penalizado. A CDL reitera seu apoio e faz coro às entidades empresariais de nosso estado, como FCDL/SC e Fecomércio, que vêm empreendendo todos os esforços para que o comércio volte a funcionar o mais breve possível”, diz a nota.

Confira a nota na íntegra:

Considerando a publicação do decreto 550/2020 prorrogando por mais cinco dias o isolamento social no Estado de Santa Catarina e o consequente fechamento do comércio, a CDL de Criciúma vem manifestar sua perplexidade com a discriminação a que está sendo submetido um dos maiores setores da economia estadual pelo governo do Estado. Inúmeras atividades autorizadas a funcionar, inclusive alguns ramos do comércio, e outros simplesmente impedidos de executar o seu trabalho, mesmo com restrições e atenção às normas do Ministério da Saúde. Entendemos que a situação econômica está cada vez mais grave, chegando a perdas irreversíveis ao comércio (comerciantes e comerciários).

 

Entendemos que, além das questões relacionadas à saúde dos Catarinenses, o Governo do Estado precisa dar atenção à saúde econômica, em especial ao comércio varejista, que continua impedido de funcionar e será o segmento mais penalizado. A CDL reitera seu apoio e faz coro às entidades empresariais de nosso estado, como FCDL/SC e Fecomércio, que vêm empreendendo todos os esforços para que o comércio volte a funcionar o mais breve possível. Esclarece, ainda, que a Entidade age cumprindo a lei e submetendo-se ao que é definido pelo governo, ao mesmo tempo em que está vigilante e atuando na defesa dos interesses de seus associados.

 

Somos a favor da abertura do comércio, com os cuidados que o momento exige. Mais uma vez visando o bem do comerciante e comerciário, alertamos que o descumprimento das regras vigentes poderá levá-los a pagar multa, detenção e responder por processos pela abertura precoce de seu comércio, aumentando ainda mais os prejuízos. O momento exige a União de todos.

Tags: coronavírus

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