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Após final do Estadual, a busca pela volta da torcida

Presidente da FCF, Rubens Angelotti diz que iniciará conversas com o Governo do Estadual para ter pelo menos 30% dos estádios ocupados

Por Marciano Bortolin Balneário Camboriú, SC, 14/09/2020 - 09:54 Atualizado em 14/09/2020 - 11:42
Chapecoense conquistou o título do Estadual nesse domingo. Fotos: Divulgação
Chapecoense conquistou o título do Estadual nesse domingo. Fotos: Divulgação

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Depois da luta para terminar o Campeonato Catarinense em campo, a Federação Catarinense de Futebol (FCF), inicia outra batalha: a busca pela volta da torcida. A intenção, aponta o presidente Rubens Angelotti é ocupar pelo menos 30% dos estádios. “Estamos iniciando um trabalho agora para colocar o mínimo de 30% nos estados. Acreditamos que isso é possível por tudo que se está vendo. Em viagem à Chapecó na quarta-feira, para participar do primeiro jogo da final, o voo estava completamente lotado, não respeitam nem a poltrona do meio. Três pessoas sentadas, uma do lado da outra e porque que em um estádio de futebol, um local aberto, não se pode ter 30% da torcida. Então agora vamos iniciar uma conversa com o Governo do Estado solicitando audiência para começar este trabalho”, salientou Angelotti em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Angelotti diz que agora a luta é pelo retorno de pelo menso 30% da torcida aos estádios

O presidente da FCF comentou que isso traria um alívio aos cofres dos clubes. “Estamos seis meses sem arrecadar nada, assim como os clubes. Os que estão na Série B ainda têm uma verba da televisão que ajuda, os da Série C e da Série D não têm esta ajuda, só tem, logística e todo o jogo tem despesa. Tem pessoas que trabalham naquele jogo, abertura do estádio, iluminação. Precisamos trabalhar para a volta da torcida, pelo menos o mínimo, para ajudar na arrecadação”, citou.

O Estadual terminou nesse domingo com a Chapecoense se sagrando campeã após duas vitórias sobre o Brusque nas partidas das finais. “O momento não é de alegria perfeita. A vontade era ver os estádio lotados em uma decisão, mas infelizmente não foi possível, porém conseguimos terminar e entregar o troféu em campo, assim como eu previa e graças a Deus deu tudo certo e aconteceu. Diante do novo normal, é gratificante ao tempo que sacramenta e torna vitoriosa uma situação que só quem viveu pode dimensioná-la. Conscientes da alta responsabilidade que a situação nos impôs, em alguns momentos sofremos alguma pressão para terminar o campeonato naquela época, mas apresentamos soluções técnicas, responsáveis e ao alcance dos nossos clubes”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra:

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