Apresentado como novo técnico do Brusque, Waguinho Dias relembrou os tempos de Tigre. Ele comandou o Criciúma em 2019, por cinco jogos, em substituição a Gilson Kleina na Série B. Na ocasião, Waguinho deixou o cargo justamente do Brusque, após sagrar-se campeão da Série D do Brasileirão. Segundo o treinador, no comando do Tigre, reforços que não vieram foram prometidos e hoje a situação dos dois clubes inverteu-se.
"A situação do Criciúma com relação ao Brusque hoje é totalmente diferente", disse Waguinho em coletiva de apresentação no Brusque. "Na época, já havia tido três convites do Criciúma. Era uma situação de carreira, não partia do coração. Se você não aceita, como vai ser taxado no mercado?", completou.
De acordo com Waguinho, sua chegada ao Tigre trouxe melhora no desempenho, apesar de não ter conseguido vitórias. "Fiz cinco partidas e a melhora da equipe foi gigante. A partir do momento em que saí (do Criciúma), o Léo Gamalho foi o artilheiro, o que nós trabalhamos para que ele fizesse os gols foi muito forte", relatou.
Waguinho assumiu o Tigre na virada do turno da Série B de 2019. Em cinco jogos, foram dois empates e três derrotas; antes, o time vinha de uma sequência boa com Wilsão de interino: duas vitórias, dois empates e uma derrota.
Porém, segundo o técnico, antes de ser contratado, foi-lhe prometido reforços que não vieram. "Naquele momento, na conversa com o Maringá, o diretor, nós havíamos falado que o time era muito de características parecidas e com idade avançada. Tínhamos que fazer seis contratações e na época disputamos até atletas com o Brusque e nós não conseguimos fazer contratações", concluiu Waguinho.
Depois de comandar o Tigre, Waguinho passou por América de Natal, Penapolense, Marcílio Dias, onde quase conseguiu novo acesso à Série C, e Uberlândia. Ele volta ao Brusque com o time em queda livre na Série B: é o 14º colocado, com 27 pontos - quatro acima do Z-4.