Em várias cidades do estado, desde o início dessa semana, alunos estão literalmente respirando esporte. Depois do cancelamento de algumas edições, os Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), voltaram a ser realizados de forma presencial. Ao todo são 16 modalidades, entre masculino e feminino. Nesse primeiro momento está sendo realizada a etapa microrregional, na sequência a etapa regional e por fim a estadual, que acontece em Timbó, no mês de agosto.
Sandro Araújo, integrante do conselho estadual de esporte da Fesporte, fala sobre a competição. “É um desafio. É a primeira competição com restrições mais moderadas devido a pandemia. A expectativa é muito grande. A participação dos municípios está confirmada. Na verdade, o modelo da competição é escola contra escola. Essa competição passa pela microrregional, pela regional e a fase estadual. São selecionados para a fase estadual as 16 melhores equipes e, no caso das competições individuais, os 16 melhores atletas”.
Durante a etapa estadual todos o governo catarinense vai bancar os custos na cidade sede, Timbó. “Na etapa estadual em agosto, a Fesporte, assim como em outros eventos, repassa o dinheiro para a cidade sede para que ela realize o evento. O município usa esse recurso para deixar tudo pronto e a Fesporte toca a competição. Em termos de arbitragem, material, bola, rede, enfim, é tudo com a fundação. Os atletas vão ficar em hotéis e alojamentos, tudo bancado pelo Estado. Nós do conselho acompanhamos de perto e é nossa função auxiliar no regulamento geral. É de 12 a 14 anos. Ou seja, é o início da trajetória de um atleta. Essa categoria chamamos de marco zero. São alunos talentosos que futuramente, poderão ser atletas de destaque em nível estadual, nacional ou até mesmo internacional. Aqui é o começo do atleta, mas o futuro pode ser nas Olimpíada. Na minha opinião é a categoria mais importante, pois sem ela, não haveria essa formação continuada do atleta”, explica Sandro Araújo.
Formando Jovens para a vida
Aurélio Ferreira, diretor de esportes da prefeitura de Araranguá, também ressalta a importância da competição para o desenvolvimento dos adolescentes.
“É muito importante, pois conseguimos resgatar a parte social identificando também as categorias de base do município, para competições regionais e estaduais. Ao mesmo transforma vidas fazendo a inclusão do esporte na educação. O esporte é capaz de fazer uma sociedade mais digna e justa”.