A semana iniciou com um importante passo para a cidade de Araranguá, no Extremo Sul do Estado. O município, depois de mais de três anos fora, voltou a fazer parte do mapa do Ministério do Turismo. O instrumento aponta quais são as regiões que têm prioridade de investimento na visão do governo federal. Com isso a administração de Araranguá poderá buscar, através de projetos, subsídios nacionais para desenvolver o setor.
Para o diretor de turismo de Araranguá, Antenor da Silva, a conquista foi possível após muito planejamento e estudos direcionados. “Nessa segunda-feira, 28, analisando o mapa do turismo brasileiro e verificamos que Araranguá retornou. Nós estávamos fora do mapa nacional desde 2019, mas voltamos e conseguimos subir para a letra C. Araranguá, juntamente com Praia Grande, são os únicos municípios na Amesc nessa categoria. Isso indica que o governo municipal pode elaborar projetos e buscar via Ministério do Turismo, recursos até R$ 500 mil para programas turísticos. Isso é muito importante para a nossa cidade e estávamos trabalhando nisso desde o ano passado. O primeiro passo foi a criação do conselho de turismo e depois com o plano estratégico das ações do setor em Araranguá para quatro anos, e isso nos proporcionou voltar a fazer parte desse grupo. Em 2017 nós estávamos na categoria D, mas acabamos saindo do mapa, vindo a reconquistar o espaço nesse ano de 2022. Tudo isso graças a um trabalho focado na gestão da pasta. Isso nos dá visibilidade junto ao Ministério do Turismo”.
Categorização
Segundo o Ministério do Turismo as cidades são categorizadas no intuito de identificar o desempenho da economia do setor nos municípios a partir de cinco variáveis cruzadas em uma análise. Elas deram origem a cinco categorias (A, B, C, D e E) diretamente relacionadas à economia do turismo. Os itens analisados são: a quantidade de estabelecimentos de hospedagem, quantidade de empregos em estabelecimentos de Hospedagem, quantidade estimada de visitantes domésticos, quantidade estimada de visitantes internacionais e arrecadação de impostos federais a partir dos meios de hospedagem.