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Arrecadação de Criciúma cresce acima da inflação

Levantamento do Observatório Social mostra aumento de R$ 11,97%

Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 04/10/2018 - 07:09
Arquivo / A Tribuna
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A arrecadação da Prefeitura de Criciúma apresenta crescimento em relação ao ano passado, mostra relatório divulgado pelo Observatório Social nessa quarta-feira. Os dados comparam os números do primeiro semestre de 2018 com o mesmo período do ano passado. Na Câmara de Vereadores, os gastos permanecem bem parecidos com os realizados em 2017.

“A conclusão a que se chega é que a receita da Prefeitura vem superando bem a inflação. Estamos com 12% a mais do que o ano de 2017 e num ambiente de inflação de 4%, o que nos dá um ganho real de receita de 8% e isso vem chamando atenção”, coloca o presidente do Observatório Social de Criciúma, Sinésio Volpato.

Neste primeiro semestre, a arrecadação do Município foi de R$ 342.890.507,53, enquanto, no mesmo período do ano passado, foi de R$ 306.244.988,96, o que em percentuais significa um acréscimo de 11,97%.

Entre as despesas, o valor empenhado foi 25,75% maior, já o liquidado teve acréscimo de 12,13% e o pago de 14,17%. “Também notamos um equilíbrio das contas, com a despesa mais ou menos na mesma proporção do aumento da receita”, acrescenta Volpato.

O levantamento também traz dados de como a Câmara de Vereadores vem utilizando os recursos. Neste primeiro semestre, o repasse da Prefeitura foi de R$ 9.962.237,28 - 14,77% a mais do que os R$ 8.679.803,35 repassados no primeiros semestre de 2017.

Esse aumento mostra que a receita do Município no ano passado já foi maior do que em 2016, já que a transferência de recursos para a Câmara se baseia sempre na receita do ano anterior. Os dados mostram também que o repasse em 2019 terá aumento.

Em relação ao Legislativo, a constatação do Observatório Social é que os gastos não sofreram aumentos de um ano para o outro. “Os gastos estão, aproximadamente, em valores nominais, igual a 2017, e a economia vem sendo equivalente à inflação”, anota Sinésio.

Tradicionalmente, o Legislativo devolve os recursos não utilizados durante o ano para o Executivo e isso pode ocorrer de forma parcelada no decorrer dos meses ou ao fim de cada ano. No primeiro semestre de 2017, R$ 1,2 milhão voltaram aos cofres do Executivo. Neste ano, pelo menos até o momento, não houve devolução.

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