A reforma tributária tem sido uma das teclas mais batidas pelo atual ministro da Economia do governo de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, desde a sua posse. Prevista para sair ainda neste ano, há muitas especulações sobre as mudanças que a reforma trará para a economia brasileira. Em entrevista ao 60 minutos desta quarta-feira, o economista Tiago Fabris citou algumas das possíveis alterações propostas pela reforma.
Uma das mudanças discutidas por profissionais do setor é a possível taxação de dividendos, que tiraria um pouco da taxa de impostos da empresa. "Existem duas linhas relacionadas a tributação desde a parte regressiva, em que hoje o sistema tributário acaba penalizando muito pela parte do consumo. A ideia é transformar um pouco dessa parte da reforma tributária de forma mais progressiva, mais voltado para renda e patrimîonio", declarou Tiago.
O econosmita explica que o Brasil é um dos poucos países em que o dividendo não é tributado, e que a grande ideia da reforma tributária é substituir a tributação pelos dividendos. "Reduzir os tributos para as empresas e canalizar esse recurso, que ficaria disponível para o sistema produtivo e a geração de empregos e renda", citou.
A desoneração da folha de pagamento, redução de cargos previdenciários por parte das empresas são algumas das aternativas para que se concretize as ideias da reforma. "A ideia final é de que a partir do lucro que a empresa tenha, se ela for redistribuir os seus acionistas, aí sim seria tributado", ponutou.
Segundo Tiago, uma das propsotas da reforma é tornar mais simples algumas taxações, unificando determinados tributos federais. Além disso, mudanças na taxação deverão contribuir para a geração de empregos no país.