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Asilo São Vicente de Paulo precisa de ajuda

Entidade está enfrentando dificuldades financeiras

Por Beatriz Coan Criciúma, SC, 19/02/2021 - 12:17 Atualizado em 19/02/2021 - 12:32
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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A pandemia afetou diversos setores, até mesmo instituições como o Asilo São Vicente de Paulo. Lidando diretamente com o grupo de risco do coronavírus, o asilo teve seus cuidados redobrados, mas mesmo assim não conseguiu evitar o contágio. No total 14 idosos faleceram devido a doença e isso também atingiu o lado financeiro da instituição. Isso porque parte do aposento vai para o custeio das instalações e nem todos os idosos são aposentados.

O asilo é uma instituição social e filantrópica, ou seja, não possui dono, não tem fins lucrativos e precisa da ajuda da sociedade para se manter. Hoje ela recebe ajuda do poder público de cerca de R$ 19 mil, que não é suficiente para todos os gastos. O déficit, segundo Isamara Custódio que é analista de captação de recursos da instituição, varia de R$30 mil a R$40 mil. E com a diminuição de arrecadação, com o falecimento dos idosos, a situação ficou mais complicada. No final de 2020, o 13º salário dos funcionários atrasou. 

No total 41 profissionais atuam na instituição, sendo 20 deles cuidadores. Já o número de pessoas atendidas é de no máximo 70. Devido a pandemia, a admissão de novos idosos ficou paralisada e retornou neste ano. Todo um processo de estudo social é feito para que a pessoa seja aceita no local e agora, além do que já era feito, é necessário que o idoso fique 14 dias isolados antes de socializar com os demais. Essa medida é para evitar que o vírus volte a circular nas instalações.

A logística para manter o local é grande. Isamara falou de algumas demandas como as 150 trocas de fralda e os 50 litros de leite por dia. Apesar do grande número de itens utilizados, a maior necessidade hoje é financeira. Segundo a profissional um idoso custa em média R$ 3 mil para a instituição, custo que incluem remédios, alimentação, fraldas entre outros. 

Isamara convida pessoas e empresas a ajudarem financeiramente o asilo. São três formas, boleto bancário, depósito em conta ou diretamente pela conta de energia da Celesc. Mas ela ressalta que qualquer doação é bem vinda. "Se todo mundo ajudar um pouquinho, o resultado é enorme", concluiu a profissional. As doações podem ser feitas no local, das 8h às 12h e das 13h às 18h todos os dias da semana. Através das redes sociais a instituição divulga a lista de prioridades da quinzena. 

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