A paixão de Raidan Paulo pelas artes marciais começou cedo, aos 12 anos, praticando taekwondo. Mais tarde, passou a se dedicar ao jiu-jitsu, treinado pelo instrutor Marcos Giusti. Não era fácil conciliar o trabalho na lavoura de fumo com os treinos e Raidan interrompeu o esporte por um período. Casou com Tatiana Paz, teve três filhos – Rauan, Sophia e Brenno – e resolveu voltar de vez ao jiu-jitsu pouco antes do surgimento do coronavírus. Teve então que fazer novas paradas, desta vez não por decisão sua, mas devido as restrições impostas pela pandemia às academias. “Em janeiro abriram às academias e voltei a treinar, hoje com o mestre Cleberson Ribeiro na Rilion Gracie”, conta.
Em seguida voltaram as competições e Raidan foi conquistando vitórias em Araranguá, onde mora; na Copa Prime Evolution em Porto Alegre sagrando-se campeão na sua categoria e várias outras conquistas, alcançando no total 5 ouros, 3 pratas e 4 bronzes.
Surgiu então a possibilidade de participar do Mundial. “Falei com minha esposa, ela me apoiou, e saí correndo atrás dos patrocínios”, diz.
Até a última sexta-feira, o atleta, que atualmente tem 33 anos e trabalha como vigilante, ainda não tinha o recurso necessário, mesmo assim, está disposto a embarcar para São Paulo, onde entre os dias 25 e 28 pretende representar a cidade de Araranguá e a sua academia.
Raidan nasceu no Caverazinho, em Araranguá, filho de Elzi e Sebastião Paulo. Quem quiser e puder ajudar, pode entrar em contato com o atleta pelo telefone, com WhatsApp (48) 99109-7994.