Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!

((Áudio)) Facebook e Instagram não terão mais checagem de fatos

Anúncio preocupa países comprometidos com o combate às fake news

Por Redação Criciúma, 08/01/2025 - 14:37 Atualizado em 08/01/2025 - 15:12
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

O CEO Mark Zuckerberg, da plataforma Meta, que envolve as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, informou o fim da chegagem de fatos no Instagram e no Facebook. A decisão é mais um aceno da empresa ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Zuckerberg contestou a ação de países da União Europeia e da América Latina.

Mark Zuckerberg ainda falou sobre a atuação de jornalistas e agências de checagem, assumindo o discurso de uma suposta censura. Em detrimento da checagem, o diretor anunciou que a plataforma vai utilizar um sistema semelhante ao utilizado no X (antigo Twitter). "Basicamente essas duas plataformas vão descontinuar o programa de checagem de fatos, de postagens, que busca fake news ou notícias falsas. Essa alteração vai iniciar pelos Estados Unidos. Em substituição, ele anunciou que eles vão implementar uma política de notas de comunidade, já utilizada atualmente no X", explica o professor e cofundador de empresas de tecnologia, Luiz Ricardo Fiera, ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior.

O anúncio preocupa outros países do mundo comprometidos com combate às fake news e preservação das democracias.

Pelas redes sociais, o diretor de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, João Brant, alerta que a medida da Meta busca enfrentar a proteção de direitos em ambientes online. Para ele, a priorização de um ‘discurso cívico’ significa um convite para o ativismo da extrema-direita reforçar a utilização dessas redes como plataformas de sua ação política.

Brant ainda afirma que a declaração do controlador do Facebook e do Instagram sinaliza que a empresa não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital.

A sociedade civil brasileira também se mostra preocupada com a questão. Bruna Santos, da Coalizão Direitos na Rede, destacou o combate ao discurso de censura contra a moderação de conteúdos.

No Brasil, a preocupação com a circulação de notícias falsas vem movimentando políticos e o judiciário. No Congresso, o projeto que buscava regular as mídias sociais, o PL das FakeNews, continua esperando por votação na Câmara dos Deputados.

Já o Supremo Tribunal Federal também se mostra preocupado com a questão. No final do ano passado, a corte começou a julgar ações contra o Marco Civil da Internet, que tratavam da retirada de conteúdos pela plataforma.

O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luis Roberto Barroso e deve ser retomado no começo deste ano.

Com informações da Agência Brasil

Ouça a entrevista do professor Luiz Ricardo Fiera ao Programa Adelor Lessa:

Copyright © 2025.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito