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Com a volta da discussão no Senado sobre a atualização dos limites para se enquadrar no Simples Nacional, a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) solicitou, mais uma vez, apoio aos parlamentares catarinenses em Brasília para o tema.
O presidente da entidade, Elton Otto, justifica a iniciativa. "O Simples Nacional não é uma renúncia fiscal. É um incentivo às micro e pequenas empresas, que são os principais geradores de renda e de emprego no nosso país, e o teto de faturamento das empresas para enquadrar no regime voltar à discussão na Comissão de Assuntos Econômicos. A atualização dos limites para se enquadrar no Simples Nacional é necessária e de suma urgência. A defasagem é de seis anos. Desde 2018 os limites de faturamento para o Simples Nacional não são atualizados em relação ao crescimento dos preços e da economia", relata.
Otto ainda deu mais detalhes sobre o quadro atual. "Em Santa Catarina, nós temos 174 mil estabelecimentos que estão lutando pelo Simples Nacional, o que representa 69% do nosso Estado. O limite anual hoje é de R$360 mil para microempresa e R$427 mil para as empresas de pequeno porte. E, conforme o Senador Ubirajara, de Tocantins, a proposta é passar para R$427 mil anuais para as micro e pequenas empresas, e, para as empresas de pequeno porte, passar para cinco milhões e 700 mil", revela.
O posicionamento dos Senadores catarinenses sobre a pauta também foi comentado pelo presidente da FACISC. "Os três são totalmente a favor. Aliás, os nossos Senadores tem sido um grande diferencial lá no Congresso Nacional", afirma.
Ouça na íntegra a entrevista do Presidente da FACISC, Elton Otto, ao Programa Adelor Lessa na Rádio Som Maior:
