Os lojistas de Criciúma demonstram preocupação em relação à questão dos feirões automotivos em Criciúma, situação que provocou um protesto de garagistas e revendedores automotivos em frente à Amrec, durante a visita do governador Jorginho Mello ao município, na última semana.
O presidente do Sindilojas, Renato Carvalho informou que 21 feirões foram realizados em Criciúma, por conta de uma mudança na legislação em 2015, no qual os representantes do setor não foram consultados. "Buscamos o poder público, sensibilizamos os vereadores de que a lei teria que voltar ao seu estado natural de 2008 ou construir isso numa nova legislação", explicou, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta quarta-feira (5).
A crítica dos lojistas à situação refere-se à alta quantidade de feirões realizados, e não aos seus horários. "O poder público está abrindo mão de receita por estar trazendo empresas, um número excessivo de empresas de fora da cidade de Criciúma para esses feirões, aonde há uma comercialização, mas a nota fiscal não é emitida naquele momento", destaca.
Para Carvalho, a prefeitura deveria ter um papel mais ativo na regulação dos feirões. "Quem não está estendendo a mão pra gente poder fazer isso, que deveria ser o protagonista, é o Executivo", criticou.
Ouça, na íntegra, o posicionamento do presidente do Sindilojas: