A Secretaria de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina anunciou que recorrerá à Justiça caso o Governo Federal confirme a proposta de estabelecer uma cota de 800 toneladas para a captura de tainha por pescadores artesanais de praia no Estado. A medida, que ainda precisa ser formalizada por meio de uma portaria, segundo o secretário de Pesca e Aquicultura de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo, prejudica a tradição e a economia local. "Se a portaria for publicada com essa cota, vamos recorrer judicialmente. Não podemos aceitar uma medida que desconsidera a realidade dos nossos pescadores e a importância cultural da pesca de tainha para Santa Catarina", afirmou, em entrevista, na manhã desta sexta-feira (21) ao Programa Adelor Lessa, na rádio Som Maior.
A decisão sobre a cota deverá ser tomada até dia 1º de março. Frigo reforçou que ela afetaria principalmente as comunidades pesqueiras catarinenses, que têm limitações naturais e dependem de uma série de fatores climáticos para realizar a pesca, além de ser um patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina, protegido por leis.
Ouça na íntegra o que disse o secretário de Pesca e Aquicultura de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo: