Quem tentou ir à Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Criciúma na manhã de ontem encontrou uma porta fechada e o seguinte aviso: “informamos que a partir do dia 7 de março de 2019, o horário de atendimento ao público da Ciretran de Criciúma passará a ser das 12h às 18h”. A mudança se dá por conta de uma baixa no efetivo que até então trabalhava no local, uma vez que o contrato de nove pessoas terceirizadas já venceu e o de mais três terminará no fim deste mês.
De acordo com o delegado regional de Polícia Civil, Vítor Bianco Júnior, a expectativa é que seja uma alteração provisória, até que a situação de tais contratos seja resolvida, uma vez que o impasse já está sendo analisado em Florianópolis.
“Acabamos tendo esse problema nos setor de trânsito da Delegacia Regional, o que ocasionou uma falta de efetivo, já que um contrato está vencido e um outro, por vencer. No total, quando chegar o fim de março, serão 12 contratados a menos trabalhando. Por ser bastante gente, tivemos que reduzir a carga horária de atendimento ao público, e como os funcionários que permaneceram são contratados por seis horas diárias, não tem porque o setor ficar aberto se não existirem servidores suficientes para atender o público”, explica a autoridade policial.
Com isso, até que se viabilize a possibilidade de contratação de novos funcionários, o atendimento na Ciretran será de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. “Assim poderemos atender a população que tem o horário do almoço livre, e os que podem ir à tarde. Todo o Estado está nessa situação e a diretora do Departamento Estadual de Trânsito está tentando solucionar o problema, que pegou todo mundo de surpresa”, completa Bianco Júnior.
Atendimentos prejudicados
Com a falta de efetivo, o delegado acredita que os serviços de trânsito fornecidos pela Ciretran serão completamente prejudicados. “Imagina tirar 12 servidores de um setor. Se tinha a capacidade de atender e fornecer um trabalho com qualidade em pouco tempo, agora com certeza vai demorar mais”, avalia.
As Ciretrans de Urussanga, Orleans, Lauro Müller e Içara também estão passando pelo mesmo problema de perda de funcionários.