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Com seis acessos bloqueados, o município de Balneário Rincão está recebendo cada vez menos pessoas - e é essa mesma a intenção. O objetivo é que as pessoas que morem na cidade permaneçam em quarentena ali mesmo, e que aqueles que são de fora não entrem no município se não por motivos essenciais.
O único acesso ainda liberado é o da SC-445, que conta com uma barreira sanitária de orientação e fiscalização de quem passa por ali. Campo Mãe Luzia, Coqueiros, Vila Alvorada, Torneiro, Urussanga Velha e acesso Sul na Zona Sul estão bloqueados até o momento.
“Hoje mantivemos a mesma toada de ontem, com pessoas tentando entrar por motivos às vezes fúteis, embora o fluxo tenha sido bem menor. Não entramos proibindo entrada e saída, mas sim aconselhando que não saiam, porque não é saudável”, destacou o coordenador do bloqueio sanitário, Adroaldo Farraco.
Na manhã desta segunda-feira, 23, Adroaldo estará reunido com outras autoridades do município para analisar as medidas de controle que estão sendo tomadas no Rincão - tal qual os bloqueios. A orientação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) é de que barreiras generalizadas, que impedem totalmente a entrada e saída do município, não possuem base legal. No caso do Rincão, um dos acessos continua aberto - o que teoricamente não configuraria impossibilidade.
Visto a atitude de bloqueio de circulação intermunicipal e interestadual adotada em vários lugares do país, o presidente Jair Bolsonaro editou medidas que garantem que tal movimentação seja de competência do governo federal. A nova medida diz que qualquer restrição excepcional e temporária de locomoção interestadual e intermunicipal seja embasada em fundamentação técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O presidente ainda indicará quais as atividades essenciais que terão suas atividades preservadas durante este período de pandemia.
