Bazar Solidário da Cáritas Diocesana movimenta ações sociais com arrecadações

Nos dias 20, 21 e 22 de março, o Salão Paroquial da Igreja Santa Bárbara, em Criciúma, recebeu mais uma edição do Bazar Solidário promovido pela Cáritas Diocesana. De acordo com o padre Wilson responsável pela paróquia, o primeiro dia, segunda-feira (20), foi o mais movimentado. "Sempre no primeiro dia as pessoas ficam angustiadas, achando que não vai ter produtos ou que terão mais opções do que nos outros dias. Foi um dia muito bonito, porque percebemos que muitas pessoas estavam comprando para uso próprio, para os filhos, maridos, esposas", destacou ele.

O padre Wilson também explicou como os valores arrecadados no bazar são utilizados. "Sim, o valor reverte para a comunidade. Ele é aplicado no atendimento às pessoas empobrecidas, migrantes, catadores e no trabalho social realizado pela Cáritas. Não pode ser usado para construção de igrejas ou outras questões litúrgicas, é realmente para trabalhos sociais", enfatizou.

Do total arrecadado, 40% é destinado às despesas operacionais, incluindo descaracterização de produtos e transporte, além de apoiar o trabalho da Cáritas Santa Catarina. Os demais 50% são investidos diretamente nos projetos sociais da Cáritas Diocesana de Criciúma e suas entidades filiadas. "Temos locais como Urussanga, Morro da Fumaça, Araranguá, Sombrio e outros, onde o recurso é repassado conforme as necessidades das comunidades, seja para construir uma casa, comprar bicicletas ou outros itens essenciais", explicou o sacerdote.

Além disso, 10% do valor arrecadado é reservado para um fundo de emergência, utilizado em situações de catástrofes, como enchentes. "Quando existe uma emergência, como já aconteceu na região sul, temos esse fundo para ajudar rapidamente as pessoas", acrescentou.

Embora ainda não tenha sido realizada a contabilização dos valores arrecadados, o sucesso da edição reforça a importância do Bazar Solidário como uma ação de caridade e transformação social. A próxima edição ainda não tem data definida, mas a expectativa é que continue mobilizando a comunidade em prol de quem mais precisa.