O Banco Central diminuiu a expectativa de crescimento do país, neste ano, de 2,6% para 1,6%. O número, divulgado nesta semana, derruba a sequência de estimativas do BC, que em dezembro do ano passado, tinha aumentado a previsão do Produto Interno Bruto em quase meio por cento.
Em março, o Banco Central havia mantido a expectativa de crescimento do país em 2,6%. No entanto, o cenário pessimista que se instalou nos primeiros meses do ano com a retomada da atividade econômica e a greve dos caminhoneiros refletiu na previsão do PIB para o ano.
O Banco Central também diminuiu a expectativa de crescimento da indústria do país para este ano em quase dois pontos percentuais, saindo de 3,1% para 1,6%. Os setores que podem terminar o ano com retração são indústria de transformação e construção civil.
Já inflação pode ter pequena alta em relação às expectativas do último trimestre, que era de 3,8%. Agora, o BC estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, feche o ano em 4,2%. O relatório do Banco Central prevê que a taxa de juros praticados no país continue em 6,5%. No entanto, esse número ainda pode mudar no decorrer do próximo semestre.