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Bola pra frente, porque o passado não volta

Sueliton lamenta início do campeonato ruim, mas quer equipe com cabeça erguida para não voltar ao perigo da zona de rebaixamento

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 19/09/2018 - 08:16
Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial
Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial

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Um discurso comum entre os jogadores, comissão técnica e diretoria do Criciúma: se o início do campeonato não tivesse sido ruim, a situação do Tigre poderia estar melhor na Série B. A referência é ao começo da competição, quando o Tricolor marcou quatro pontos nas primeiras oito partidas do turno. A atual boa sequência dá o aval para a lamentação. Se no turno o Criciúma tivesse conseguido o mesmo desempenho que obteve contra os mesmos adversários no returno, somando 12 pontos, teria, atualmente, a mesma pontuação do líder, com 47 pontos. 

“Nos últimos jogos a gente pode ver que as coisas poderiam ter sido melhores no início”, disse o lateral Suéliton. Mas o jogador espera esquecer o passado e agora focar para evitar uma nova proximidade a zona de rebaixamento. “Como o passado não volta, temos que dar seguimento no que viemos fazendo, da melhor forma, com pés no chão, sabendo que os jogos que restam são finais”, complementou. 

A primeira das próximas tantas finais será no sábado, quando o Tigre enfrenta o Paysandu, em Belém, no Pará.  A preparação para o jogo começou ainda na segunda-feira, com um regenerativo para aqueles que jogaram contra o Avaí e um treino leve para os demais. Ontem, a atividade foi no Estádio Heriberto Hülse, onde Mazola Júnior comandou um treino técnico, sem sinalizar o time. 

“É ter os pés no chão, treinar firme nesta semana a parte tática que o professor vai passar, visando o Paysandu. A gente tem que ser bem inteligente porque vai ser um jogo difícil”, acrescentou Suéliton. 

Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial

Vivendo um bom momento

No meio da competição, uma lesão na panturrilha tirou o lateral de alguns jogos. De volta ao time titular, ele confessa que ainda sente uma insegurança do retorno da lesão. Mas avalia o seu atual momento importante. Foi dele o cruzamento que acabou originando o gol da vitória sobre o Avaí. 

“Não só eu, todo o grupo se fortalece quando ganha. Nos últimos dois meses, a gente teve algumas lesões, sobre as quais trabalhamos muito. A gente chega cedo no clube para fazer prevenções que um atleta profissional tem que fazer. A gente tem esse costume, com o Maranhão, o Luiz e outros atletas, para que as coisas não venham a acontecer negativamente. Mas só com trabalho as coisas podem mudar e, graças a Deus, estão mudando”, concluiu. 

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