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“Bolsonaro se vende como algo novo, mas é um cara velho numa roupa nova”

Guilherme Boulos, líder do Movimento Sem-Teto, lança pré-candidatura à presidência

Por Redação Criciúma - SC, 05/03/2018 - 08:52 Atualizado em 06/03/2018 - 10:44
(foto: reprodução/Facebook)
(foto: reprodução/Facebook)

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Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República nas eleições 2018, pelo PSOL. Em sua chapa, o candidato terá como vice a líder indígena e coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara.

“Hoje nós passamos por um movimento difícil no Brasil. A crise econômica jogadas nas costas dos trabalhadores. Temos também a crise política. A nossa entrada no cenário político pelo PSOL é justamente pela indignação por essa situação”, comentou Boulos.

Lula

Boulos, que é comparado ao ex-presidente Lula, diz não se incomodar com as comparações, mas afirmou que a “história não se repete”. “O Lula tem a trajetória dele. Não pretendo ser o novo Lula. Eu pretendo enfrentar os problemas atuais enfrentados pelos brasileiros. Que não são os mesmo problemas enfrentados pelo Lula há 30 anos, quando ele iniciou na política. Essa estrutura que de desigualdades do Brasil não foi enfrentada anteriormente. Por isso, eu sou a diferença com o PSOL”, explicou.

O pré-candidato falou também sobre possibilidade de Lula não poder disputar as eleições 2018, após condenação. “Acho inadmissível que se retire alguém que está em primeiro lugar nas pesquisas sendo que foi condenado sem provas. O Michel Temer tem um monte de provas contra ele e ele está lá sentado no planalto. O Aécio Neves que tem até áudio dizendo que vai matar o primo está solto”, afirmou.

Bolsonaro

Já sobre o candidato Jair Bolsonaro, que é um dos principais nomes que aparece em pesquisas de intenção de voto no país, Boulos afirma ser uma farsa. “Ele se mostra alguém que vem de fora da política. Uma mentira. Vive há 30 anos na política, já colocou parentes na política e foi comprovado que recebia auxílio moradia. Bolsonaro se vende como algo novo, mas é um cara velho numa roupa nova. Bolsonaro é bandido, defende a tortura, o ódio e a violência. O Bolsonaro devia ser tratado como é. Como uma farsa. Alguém como Bolsonaro, se o Código Penal fosse levado a sério, devia estar preso”, afirmou.

Para o líder do MTST, Bolsonaro oferece uma falsa saída e solução. “As pesquisas mostram que o povo brasileiro defende um estado que garanta serviços básicos. Essas ideias não são de direta, mas são majoritárias hoje na população brasileira. A democracia no Brasil hoje se define em apertar um botão a cada quatro anos e não fazer mais nada nesse meio tempo. Temos que fazer com que as pessoas não só votem, mas votem e participem. Temos que repensar e regatar a democracia. O Bolsonaro não traz esperança”, disse.

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