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Brasil e Europa vão ser interligados por novo cabo submarino

O novo cabo dará impulso à transmissão de dados para o exterior

Por José Romildo / Agência Brasil Criciúma - SC, 21/01/2019 - 12:59
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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O Brasil e a Europa vão ser interligados por um novo cabo submarino de fibra ótica com capacidade de 40 terabytes (TB) por segundo, o que vai facilitar as comunicações telefônicas e de imagens entre diferentes pontos do território brasileiro e o continente europeu.

A informação é do ministro-conselheiro para o mercado digital da representação da União Europeia no Brasil, Carlos Oliveira. Segundo ele, a União Europeia já disponibilizou US$ 30 milhões para o início da implantação do projeto.

Porém, de acordo com o ministro-conselheiro o volume total a ser aplicado no cabo submarino ainda não está calculado porque depende de um detalhamento que vem sendo analisado por um consórcio de empresas, que inclui a brasileira Telebras. Ao final, um consórcio internacional de bancos vai financiar toda a operação.

Atualmente o Brasil tem um cabo submarino que liga o território brasileiro à Europa, denominado Atlantis 2. Porém, esse cabo tem uma capacidade de apenas 20 gigabytes, muito distante de atender ao gigantesco desenvolvimento de transmissão de dados nos últimos anos, sobretudo com o avanço da tecnologia de vídeos e imagens.

Em decorrência da deficiência nas comunicações com a Europa, o Brasil é obrigado atualmente a utilizar os cabos submarinos que ligam o território brasileiro aos Estados Unidos para transmitir dados (voz e imagem) internacionais e de lá é que esses dados são retransmitidos para outras partes do mundo, inclusive a Europa.

Os Estados Unidos hoje são um hub, ou seja, um centro armazenador e distribuir de dados brasileiros. De acordo com especialistas, o novo cabo submarino proporcionará praticidade e redução de custos para a transmissão de dados do Brasil para o continente europeu.

Benefícios

Carlos Oliveira disse à Agência Brasil que o projeto se destina a beneficiar primordialmente a rede de institutos de pesquisas e universidades do Brasil e do exterior. O ministro-conselheiro ressaltou que haverá um benefício também para as operadoras, desde que demonstrem interesse em ampliar suas capacidades de comunicação. “Estou convicto de que as operadoras brasileiras estarão interessadas em fazer esse upgrade”.

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