A Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), gerou 670 novas vagas de trabalho em maio. São 301 a menos que o mês anterior. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 1º.
Como maior cidade da região, Criciúma segue como a que mais gerou novos postos de trabalho: 253; seguido de Içara, com 159 e Siderópolis, com 99. Com números menores aparecem Urussanga, com -43; Morro da Fumaça, com -19 e Treviso, com 9.
Elevação no acumulado do ano
Por outro lado, na soma dos 12 municípios, entre janeiro e maio foram adicionados 6.054 empregos com carteira assinada, 1.580 postos a mais do que o acumulado nos 12 meses de 2020. “Acompanhamos atentamente os números do Caged porque estão entre os principais indicadores da economia. O aumento no número de empregos gerados confirma a recuperação em diferentes setores e mantém o otimismo de um bom desempenho econômico ao longo do ano. Hoje, a Acic possui em seu Banco de Talentos mais de 800 vagas de trabalho disponíveis”, considera o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin.
Nos cinco primeiros meses deste ano, houve 35.728 contratações na região, contra 29.674 demissões, resultando no saldo de 6.054. Sob o peso das restrições às atividades econômicas decorrentes da pandemia de coronavírus, os 12 municípios contabilizaram a perda de 2.745 postos de trabalho formais no mesmo período do ano passado. No entanto, a retomada no segundo semestre permitiu que a Região Carbonífera fechasse 2020 com 4.474 empregos adicionados.
No estado
A geração de empregos formais segue em alta em Santa Catarina. Nos cinco primeiros meses do ano, o Estado criou 111,4 mil vagas de trabalho. Trata-se do melhor resultado do país, se considerados os dados relativos ao estoque de empregos. Apenas em maio, o saldo positivo foi de mais de 13,5 mil postos de trabalho. Na avaliação do governador Carlos Moisés, o resultado demonstra a retomada econômica catarinense, mesmo com a pandemia de Covid-19. Ele ressalta que o Estado mantém a menor taxa de desemprego do país e possui um ambiente de segurança jurídica, o que atrai novos investimentos todos os meses.
No Brasil
O número de trabalhadores contratados com carteira assinada em maio deste ano foi maior que o total de demitidos do mercado formal de trabalho. Segundo o Ministério da Economia, houve, no período, 1.548.715 admissões e 1.268.049 desligamentos.
Com o saldo mensal de 280.666 postos de trabalho durante o mês de maio, o estoque nacional de empregos formais (total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.596.340, com uma variação positiva de 0,7% em comparação aos 40.315.674 registrados em abril, após o ajuste divulgado hoje (em março, eram 40.199.922).
Entre os setores de atividade econômica que registraram melhores resultados quanto ao nível de emprego estão o de serviços (110.956 postos de trabalho abertos principalmente em atividades ligadas às áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas); comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (60.480 postos), indústria geral (44.146 postos); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (42.526 postos) e construção (22.611 postos).