Na sua 20ª edição, o Campo Agroacelerador da Cooperja tem desempenhado um papel crucial ao estimular os agricultores a apostarem na diversificação agrícola. O evento, que no início só contava com exposição de arroz, fica cada vez mais colorido, incorporando o cultivo de maracujá, pitaia, milho, soja e diversas outras culturas. Jacinto Machado conta com a presença de milhares de visitantes, desde a quinta-feira (1°) até o sábado (3).
“Acho que o nosso campo está muito diversificado e muito completo, cada ano ele vem completando os serviços e trabalhos que a gente pode oferecer aqui na região”, destacou o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta. “Essa diversificação da propriedade é o que faz a nossa Santa Catarina ser tão forte em matéria de produção”, completou.
O objetivo da Cooperja ao incentivar a diversidade é que cada agricultor não se restrinja a uma única cultura, mas abrace uma variedade de atividades. Ao longo dos anos, as propriedades têm passado por transformações, muitas das quais, que há duas décadas atrás se dedicavam a apenas uma atividade, hoje abraçam duas.
“O nosso Campo ajudou bastante a desenvolver e diversificar a região. Nós temos certeza que estamos trabalhando no caminho certo, porque as propriedades mais fortes, mesmo que não sejam todas elas com arroz, a região e a comunidade toda sai ganhando”, destacou o presidente da Cooperja.
Maior dia de campo do agronegócio no Sul
O evento é tradicional na região e já se tornou o maior dia de campo do agronegócio no Sul de Santa Catarina. Nos estandes são apresentadas 70 vitrines tecnológicas instaladas em arroz, soja, milho, soja na várzea, banana, maracujá, hortaliças, pitaia, pastagens e plantas bioativas.
A feira inicia às 8h e vai até as 17h deste sábado. Além das exposições, o Campo Agroacelerador conta uma programação especial, desde produção rural até empreendedorismo. A programação completa está disponível no site https://www.campoagroacelerador.com.br/edicao-2024.
“O pessoal pode vir aqui dar uma olhada, conversar, encontrar os amigos, confraternizar, mas também conhecer tudo o que tem de bonito, muitos animais, uma conversa boa sobre carnes, sobre como tratar os cascos dos animais, tem até um Border Collie para mostrar como um cão pastor trabalha”, comentou Zanatta.