Ainda não foi decretada a falência da Carbonífera Criciúma porque isso dificultaria ainda mais os pagamentos de dívidas. São R$ 100 milhões a serem pagos, sendo R$ 25 milhões para antigos funcionários. A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Criciúma, Eliza Maria Strapazzon, comentou o andamento da questão durante o Programa Adelor Lessa.
“Hoje a projeção não é diferente, como a empresa não conseguiu a reabertura, se decretarmos a falência dificultaria ainda mais os créditos. Se nesse trâmite de verificação eles não reabram a mineração, o próximo passo é a falência. Então o administrador vai conferir todos os bens para fazer o pagamento dos credores”, explicou.
O valor total das dívidas é de R$ 101,776 milhões. Conforme a juíza, existe R$ 570 mil em caixa, além de bens bloqueados, mas não há uma informação sobre o valor do patrimônio da Carbonífera Criciúma. O processo segue com a coleta destes bens, que depois serão vendidos, caso a falência seja confirmada.
“É um processo complicado e de difícil solução imediata. Gostaríamos de resolver a questão de tantos trabalhadores que aguardam esse processo”, comentou. “Eu tive uma reunião com o Ministério Público Federal, é uma situação difícil, até pela viabilidade econômica e por esse passivo ambiental. Vamos continuar tramitando com o processo”, completou.
Confira a entrevista na íntegra: