Um dos árbitros mais conhecidos do Brasil, o gaúcho Carlos Eugênio Simon participou do Som Maior Esportes, destacando como é ser comentarista, e estar avaliando quem faz o serviço como ele fazia. Ele acredita que os árbitros devem entender as críticas e aprender com isso.
"Em muitas vezes tem que comentar o que passa na cabeça do árbitro. A situação é que quem está em casa não tem conhecimento, então tiramos essas dúvidas. Isso começou em 1989, com o Arnaldo César Coelho", lembrou.
Simon é formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), com pós-graduação em Ciência do Esporte. Ele parou de apitar em 2010, pois havia atingido o limite de 45 anos, imposto pela Fifa. Pouco tempo depois, veio o convite para ser comentarista.
“Recebi uma proposta do Fox Sports, que era um canal americano, muito forte na américa latina, e que chegou ao Brasil em 2012. Aprendi muito e contínuo aprendendo", afirmou.
Segundo ele, não é possível cravar um lance estando na cabine, devido à distância. Para Simon, a função que ocupa atualmente é mais simples do que a antiga. "Gosto do que faço, é bem mais fácil ser comentarista. Não é nada pessoal", finalizou o ex-árbitro.
Seleção Brasileira
Carlos Eugênio Simon acredita que a Seleção Brasileira é uma das favoritas para o título da Copa do Mundo, ao lado de Alemanha e França. Ele também não descarta a Argentina, de Messi, e imagina que a Bélgica pode surpreender.
"Acho que o melhor técnico é o Tite, tá em boas mãos. Temos o Neymar e o Gabriel Jesus, pena que convive com muitas lesões”, analisou.
Simon imagina que a Seleção ainda não esteja completa, com vaga em algumas posições. "Acho que o Geromel poderia ter uma oportunidade. E alguém no meio, no lugar do Renato Augusto".