Treinado por Roberto Cavalo, o Oeste, equipe do interior paulista, terminou a Série B na surpreendente 6ª posição em 2017. Antes disso a equipe sempre lutava contra o rebaixamento. No Som Maior Esportes de sábado (14), ele comentou a situação, lembrando que em 2016 também brigou pelo acesso, na época treinando o Criciúma.
“Eu quase subi com o Criciúma também, foi por detalhes. Agora no ano passado ganhamos do Paraná fora de casa, então empatamos com o Figueirense e com o ABC com um a mais”, lembrou Cavalo.
O Oeste originalmente é da cidade de Itápolis, fundado em 1921. Nos últimos anos passou a jogar em Barueri, que ficou sem clube após a crise no Grêmio Barueri. As duas cidades ficam 354 quilômetros distantes. Cavalo passou pelo Oeste em 2012, quando ainda jogava “em casa”.
“Agora tá tendo um apoio maior na cidade. Lá em Itápolis era muito difícil, sem condições de trabalho, não tínhamos uma estrutura. Ontem o prefeito fez uma reunião com nós dentro do vestiário, ele tá feliz. Isso nos dá uma responsabilidade maior de brigar pelo acesso”, afirmou o treinador.
A equipe estava na segunda divisão do Paulista e conquistou o acesso, sendo vice-campeã, perdendo a final para o Guarani. Cavalo acredita que poderia ter sido primeiro, mas os desfalques foram decisivos. “Nós tínhamos condições de ser campeões. Fomos sem a dupla de zaga, jogamos com dois volantes e ainda sem o Mazinho. Enfrentando fora de casa um time incendiado pela torcida”, analisou o técnico.