Até novembro, os motoristas de Criciúma precisarão ter paciência e conviver com os transtornos no trânsito em diversas vias da cidade. Ao menos este é prazo dado pelo diretor da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT), Gustavo Medeiros, para que a Central Semafórica entre em operação. As interrupções no fluxo e os congestionamentos, registrados nas últimas semanas, são reflexos da fase final de instalação da nova central semafórica, uma obra que promete revolucionar o trânsito, mas que está exigindo paciência da população durante o período de ajustes. “Estamos trocando 55 controladores antigos, e 35 já foram substituídos. Isso inevitavelmente gera interrupções pontuais no tráfego”, explicou Medeiros.
As principais interferências estão ocorrendo na Avenida Centenário, onde a instalação dos novos sistemas de controle semafórico tem gerado filas e desvios. O secretário-geral da Prefeitura, Tiago Pavan, esclarece que a expectativa é que essas situações sejam momentâneas. “Sabemos que o impacto é perceptível, principalmente em horários de pico, mas a central vai melhorar muito o fluxo no futuro. Estamos trabalhando para minimizar os transtornos e concluir tudo até novembro”, disse Pavan.
O gerente de trânsito da DTT, Frank Fontana pede compreensão aos motoristas que enfrentam lentidão no trânsito durante esse período. “A fase de ajustes sempre gera alguns incômodos, mas é importante lembrar que a nova central vai permitir a implementação da onda verde na Avenida Centenário, o que vai reduzir consideravelmente o tempo de parada nos semáforos. O que vivemos agora é uma preparação para isso”, afirmou Fontana.
Confira a entrevista sobre a Central Semafórica no Programa Adelor Lessa desta quinta-feira (24)
Outros impasses que estão atrapalhando o trânsito
Além das mudanças no semáforo, outro fator que está causando atrasos e transtornos é o roubo de fios da iluminação pública em diversas regiões da cidade, como no Centro e no bairro Pinheirinho. “Quando acontece um furto, a reposição não é imediata, e isso compromete não só a iluminação, mas também o tráfego noturno em vias importantes. Estamos constantemente trocando os fios, mas, infelizmente, os crimes têm sido recorrentes”, destacou Medeiros.
Outro ponto crítico é a Avenida Luiz Rosso, onde a população tem relatado problemas com a iluminação pública. Pavan explicou que a falta de luz em alguns trechos da via é resultado de curtos-circuitos e da falta de materiais em estoque. “Já estamos com a equipe da COZIP trabalhando na reposição dos disjuntores. Sabemos dos transtornos, mas essa é uma questão de logística que estamos resolvendo o mais rápido possível”, garantiu.