Ceramistas de Criciúma e região devem começar a mobilização nas fábricas nos próximos dias com possibilidade de paralisação das atividades. Após três rodadas de negociação, iniciadas em dezembro de 2020, o sindicato patronal não sinalizou nenhum aumento e o congelamento do piso salarial da Convenção Coletiva de 2020 no valor de R$ 1.871,11 e, ainda propõe aplicar este piso somente para alguns setores da produção. Os demais setores receberiam o piso estadual de salários no valor de R$ 1.467,00 “O patronal vem com tudo para atacar salários e benefícios históricos conquistados pelo sindicatopara os trabalhadores com muita luta. Não querem mais pagar o abono de férias para os sócios do sindicato, uma conquista de mais de 20 anos e retirar da Convenção Coletiva o pagamento das horas extras nos domingos e feriados de 100%, cortando para 50%, reduzir o adicional noturno de 30% para 20%, e acabar com a estabilidade para as gestantes entre outros”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, Itaci de Sá.
As ações foram definidas nesta terça-feira, 2, em reunião da direção do Sindicato em Criciúma. A data-base da categoria é 1º de janeiro.