A Chapecoense deu um grande passo para garantir o sétimo título de campeã catarinense da sua história. Na noite desta quarta-feira, 9, no primeiro jogo da final, recebeu o Brusque na Arena Condá e venceu por 2 a 0. Com isso, poderá perder por até um gol de diferença no próximo domingo, a partir das 16h, no estádio Augusto Bauer, que ainda assim faturará a taça.
Os gols foram marcados por zagueiros. Luiz Otávio abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo e Joílson, ex-Criciúma, confirmou o placar positivo aos 21 da segunda etapa.
"O resultado não garante nada", apontou o capitão Alan Ruschel. "Vai ser um jogo muito difícil. Construimos uma boa vantagem, mas não tem nada definido", apontou. "É uma equipe muito qualificada. Muito difícil de jogar", destacou, prevendo uma partida de volta equilibrada.
Ainda confiando
Mesmo com o revés, ainda há confiança no Brusque. "Já revertemos coisa pior", resumiu o técnico Jerson Testoni. "Infelizmente não conseguimos o resultado, mas a decisão está em aberto", comentou o zagueiro Ianson, outro ex-Criciúma no elenco do Brusque, que agora precisará vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis, ou por três ou mais gols de vantagem nos 90 minutos para ser campeão.
A trajetória
Com um início de campeonato muito ruim, a Chapecoense classificou na primeira fase na última rodada. Arrancou com sete jogos de jejum, com quatro empates (um deles com o Criciúma, 1 a 1 em casa) e três derrotas (uma delas para o Brusque, em casa, por 1 a 0). Foi vencer somente na oitava rodada (3 a 0 no Joinville, em casa) e na nona (3 a 1 no Tubarão), conseguindo classificado com a última vaga, em oitavo.
Daí veio o mata-mata das quartas e a Chape despachou o Avaí (2 a 0 em casa, 1 a 1 fora). Na semifinal, passou pelo Criciúma (1 a 0, ganhou em casa e perdeu fora, passando pelo Tigre nos pênaltis em pleno Heriberto Hülse).
Em contrapartida, o Brusque fez uma campanha oposta. Avançou tranquilo na primeira fase, classificando em segundo lugar. Passou com tranquilidade pelo Joinville nas quartas (1 a 0 fora e 2 a 1 em casa) e pelo Juventus na semifinal (3 a 2 fora e 0 a 0 em casa).
Os títulos
Chegando lá, a Chapecoense vai completar sete conquistas estaduais, igualando os feitos de 1977, 96, 2007, 2011, 2016 e 2017. Vai se aproximar do Criciúma, dono de dez conquistas. Já o Brusque tenta o segundo título, pois foi campeão catarinense em 1992.