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Os usuários de cheque especial terão uma nova forma de parcelamento. A partir de julho, os bancos vão oferecer juros mais baixos para os pagamentos dessa categoria. A decisão é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e anunciada nesta terça-feira (10). Cada banco definirá suas taxas de juros.
Essa modalidade de crédito possui um dos juros mais altos do mercado. Em fevereiro, chegou a 324,12% ao ano. O parcelamento será oferecido para as pessoas que utilizarem mais de 15% do limite, durante um período de 30 dias consecutivos.
O parcelamento sem juros no cartão de crédito será mantido. Os bancos também irão informar os clientes quando estiverem no cheque especial. Se optarem pelo parcelamento de saldo devedor, os limites de crédito contratado podem ser mantidos ou estabelecidas novas condições para sua utilização.
As informações devem ser claras, separando o valor do cheque especial e os valores mantidos em conta corrente pelo consumidor. As mudanças foram feitas por meio de autorregulação, que é um conjunto de normas criadas pelo setor e com a participação dos principais bancos que atuam no Brasil.
O saldo da carteira de crédito do cheque especial era de R$ 24,3 bilhões em janeiro de 2018, segundo dados do Banco Central. Isso representa 1,5% do total das operações com pessoas físicas (R$ 1,657 trilhão) e 0,8% do saldo das operações do Sistema Financeiro Nacional (R$ 3,066 bilhões).
