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Notícia atualizada às 10h38
A quinta-feira (2) amanhece com chuva intensa no Sul de Santa Catarina e a região se mantém sob essa condição ao menos até esta sexta (3). Os acumulados de chuva nesses dois dias podem passar da média histórica para todo o mês de maio em alguns locais, podendo ficar entre 150 e 200 milímetros, segundo a Defesa Civil.
O órgão informou na manhã desta quinta que o risco é alto para ocorrências como alagamentos, enxurradas, destelhamentos, danos na rede elétrica e queda de galhos e árvores. Na região Sul, os bombeiros não atenderam nenhuma ocorrência do gênero até o momento.
De acordo com a Defesa Civil, os modelos de previsão meteorológica divergem sobre o volume de chuva esperado, razão pela qual não é possível apontar com precisão quanto choverá.
A instabilidade decorre do avanço de uma frente fria vinda do Rio Grande do Sul. O estado vizinho chegou a declarar estado de calamidade pública por causa da chuva histórica. Ao menos dez pessoas morreram até a publicação desta matéria e mais de 20 estão desaparecidas nos municípios gaúchos.
“Na sexta-feira, a frente fria permanece estacionada sobre Santa Catarina, provocando chuva em todas as regiões, especialmente entre o centro e o sul do estado”, informou a meteorologista Elen Pelissaro, da Defesa Civil de Santa Catarina.
Bombeiros de SC auxiliam estado vizinho
Grande parte dos atendimentos prestados pelo Corpo de Bombeiros estão relacionados ao resgate de pessoas que estão em áreas alagadas e há equipes atuando em uma ocorrência de deslizamentos com vítimas em São Vendelino. As chuvas persistem, há diversos pontos de interdição e a forte correnteza, em alguns pontos, tem dificultado o trabalho.
O 4º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) atua, neste momento, com 32 bombeiros militares, dez viaturas 4x4 e 11 embarcações, além de equipamentos para ocorrências de deslizamentos.
Os bombeiros ressaltam que, considerando as previsões para os próximos dias, apesar do envio de equipes para apoio ao Rio Grande do Sul, a corporação garante o atendimento em todo território catarinense com seu efetivo orgânico, no atendimento ordinário, e demais células de forças-tarefa disponíveis, acionadas em caso de calamidade.
