Uma das provas com maior grau de dificuldade do ciclismo nacional, a Audax 1.000 km Interpraias – na edição de Urussanga, teve a participação do ciclista araranguaense Juarez Vieira.
A prova passou por 17 cidades entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No primeiro dia de prova o previsto era pedalar 340 km dos quais 300 foram feitos debaixo de muita chuva. Mas desde o início, Juarez conseguiu se manter no pelotão da frente e na sequência se distanciou e ficou à frente do pelotão.
Já no segundo dia de prova, a pedalada foi contra o vento nordeste que soprava forte que se manteve desde Viamão no Rio Grande do Sul até Jaguaruna em solo catarinense. Este tipo de dificuldade mexe muito com o psicológico dos atletas e vai definhando as energias do ciclista.
E para dificultar ainda mais a prova, na chegada em Jaguaruna, Juarez sofreu uma queda que provocou fortes dores no quadril que o acompanhou até o final da prova, prejudicando seu rendimento e resultando na perda da liderança da prova.
No terceiro e último dia, com muito esforço conseguiu alcançar o pelotão da frente e finalizou a prova entre os quatro primeiros.
“Esta foi minha terceira prova de 1000 km como “Randonner”, a mais difícil que já participei. Mas foi um ótimo preparativo para meu objetivo, que é participar em 2023 na prova de Paris, na França. Tenho mais competições pela frente e tenho a convicção que estarei preparado para competir em Paris, levando com orgulho o nome de Araranguá”, vislumbra o atleta.
No próximo dia 23 de outubro, o ciclista Juarez Vieira participará ainda da última etapa do Audax “Randonner” do ano, em prova menor de 400km também como parte da sua preparação.