No dia 20 a Celesc anunciou que reduziria em média -7,80% das tarifas da energia elétrica. A ação foi possível já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou um reajuste para menos nas cobranças da luz. Os consumidores que utilizam o serviço da Cooperaliança não sentirão a redução, conforme explicou o presidente da cooperativa, Reginaldo de Jesus.
Atualmente são 38 mil consumidores utilizando a energia da Cooperaliança. A tarifa da energia elétrica subiu de 42 para 43 centavos por quilowatt-hora, continuando como a mais barata do Brasil. Acontece que a cada ano os subsídios que a cooperativa possui são cortados, assim, mesmo com a redução da ANEEL a conta vai aumentar.
“O Governo Federal ajuda com uma parte, tem os encargos setoriais e através da Eletrobrás nós pagamos. A gente recebe uma parte do subsidio, ao contrário de concessionários coirmãs, por isso o valor mais baixo. A gente tentou buscar algumas alternativas, porque a cada ano aumenta 10%”, disse o presidente.
Segundo ele, existe um limite para este aumento a cada ano. “A Lei diz que o aumento não pode ser maior do que 10%, se aumentar isso no país, não poderá aumentar nada. Como a Celesc reduziu a tarifa, reduzimos o subsídio, então acaba não baixando a tarifa para os consumidores”, concluiu.
De modo geral, a redução da ANEEL quase empatou com a redução do subsídio que garante uma energia mais barata.