Criado com o objetivo de ajudar crianças em situação de vulnerabilidade na África, a ONG Solidarize, em parceria com a Cliniimagem, tem conseguido impactar a vida de várias pessoas graças à solidariedade. Apesar dos quase 7 mil quilômetros de distância entre Criciúma e Nairóbi, no Quênia, a boa ação une as realidades completamente diferentes destas cidades.
"A Cliniimagem tornou possível o projeto, na maior favela do continente africano, Quibera, ao doar uniformes e chuteiras. Isso é crucial, auxiliando não apenas na prática esportiva, mas também na construção de oportunidades e perspectivas, porque essas crianças não têm roupas ou calçados apropriados, tendo que jogar descalços, com as roupas rasgadas", relata um dos médicos e fundadores da ONG Solidarize, Luiz Carlos Custódio Fontana.
"Nós da Cliniimagem gostamos de gente. Por isso a nossa iniciativa em buscar, mesmo que muito longe daqui algo que possa resultar numa melhoria de vida dessas pessoas. Saber que havia uma oportunidade de fazer a diferença na vida dessas crianças carentes despertou um enorme senso de responsabilidade", ressalta o médico radiologista e diretor-executivo da empresa, Flávio Spillere Júnior. Para ele, a parceria é crucial e só tende a evoluir.
Material esportivo é entregue a 100 crianças na África
Luiz Carlos e a esposa, Jamile de Assis Vieira, são os fundadores da ONG Solidarize. A dupla iniciou com o voluntariado em Quibera, em 2012. A iniciativa atendia mulheres vítimas de estupro, ex-usuárias de droga e adolescentes carentes. Em 2023, o projeto se expandiu e possui agora uma escolinha com cerca de 100 crianças, onde ensinam futebol.
"Entraram em contato comigo porque precisavam de roupas e calçados adequados para a escolinha de futebol. Levamos os uniformes e as chuteiras por meio da parceria com a Cliniimagem, que tornou tudo isso possível", conta o voluntário. "Ajudar essas pessoas é uma necessidade que pode ser concretizada com esse auxílio, já que não posso arcar com todos os custos das missões", completa.
Diante da oportunidade de se envolver com o projeto Solidarize, a Cliniimagem se disponibilizou a direcionar recursos em apoio às crianças. A disposição de participar se inspira no impacto positivo já gerado pelo projeto, além da intenção de levar lazer e saúde aos jovens por meio do esporte. "Por aqui já temos os nossos projetos sociais, mas estávamos devendo algo para ajudar crianças tão carentes distantes da nossa realidade, como essas encontradas em uma favela no Quênia. Fomos até lá para conhecer de perto e ajudar dentro do possível, pois entendemos que esse também é nosso papel. Assim, o fizemos e esperamos não terminar por aqui", conclui o médico Flávio Spillere.