Os 12 milhões que renderam ao Criciúma por conta da venda do atacante Roger Guedes ao futebol chinês já estão sobre os cuidados da GA, a gestora do clube. O que será feito com a verba? O equilíbrio das contas do clube e pensar em futuros investimentos.
Conforme o superintende do Criciúma, Robson Izidro, o déficit mensal do Criciúma gira em torno de R$ 500 mil. “Vai ajudar a nos planejar melhor e o presidente parar de tirar dinheiro do próprio bolso. Estamos entrando em reta final da temporada. Ao fim do ano, com décimo terceiro, rescisões e outros custos isso vai girar em torno de R$ 1,5 milhão”, comentou.
Mas é certo que quem vai decidir os rumos dos R$ 12 milhões será a GA. Parte deve ser para pagar a dívida da gestora. “É o gestor que paga as contas do clube. Mas lógico que gira tudo em torno do futebol do Criciúma”, comentou o superintendente.
Pra ajudar no futuro
Com o prazo para a inscrição de jogadores da Série B encerrado na última segunda-feira, o Criciúma não tem como contratar mais jogadores para a temporada 2018. O foco agora é pensar na primeira competição de 2019, o Campeonato Catarinense. “Tivemos uma reunião de três horas com o Jaime (Dal Farra) hoje (ontem) sobre isso”, disse Izidro.
Entre os itens mapeados pelo Criciúma estão a captação de recursos com novos patrocinadores e, claro, a compra de novos jogadores. “Com certeza parte deste valor será investido pra isso, mas para esse ano não tem mais, encerrou o prazo. Não foi por falta de tentativa trazer mais alguém. Só que o mercado estava difícil, não tinham opções”, afirmou o superintende. “Com esse dinheiro e em busca de mais patrocínios vamos tentar ir melhor ano que vem”, finalizou Izidro.