Já consagrado na região, o projeto Anjos do Futsal segue ampliando o número de crianças atendidas na região. E entre os núcleos existentes no Sul do estado, um está na Unesc, onde atende 60 alunos a partir dos dez anos de idade.
Para seguir desenvolvendo as atividades, os pequenos alunos receberam, nesta semana, o uniforme completo, com camisa, calção e meiões. "O esporte é transformador e promovê-lo desde cedo é muito importante para a formação de cidadãos melhores. A Unesc não poderia deixar de estar junto a um projeto tão significativo e importante como é o Anjos do Futsal", destaca a reitora, Luciane Bisognin Ceretta.
A iniciativa teve início em 2001 com 60 crianças de Criciúma chegando hoje a 22 cidades, totalizando 27 núcleos. "O Anjos do Futsal tem parceria com a Unesc há muito tempo. Todos anos têm as matrículas e aqueles que decidem permanecer no projeto recebem o uniforme. Além das aulas gratuitas, ganham os uniformes para desenvolver as atividades de maneira mais adequada, ou seja, os pais não têm custo nem com as aulas nem com uniformes", cita a diretora do Colégio Unesc, Giselle dos Passos Vieira.
Mesmo com as atividades em andamento, as matrículas permanecem abertas para crianças a partir dos dez anos de idade, sendo que as aulas ocorrem todas as terças-feiras e quintas-feiras. "A entrega dos uniformes consolida e personifica este projeto de sucesso e com qualidade na sua execução. Ver os alunos uniformizados e também identificar os participantes por onde vão, os aproximando ao sonho de ser de fato atleta e a estar uniformizado, ter horário e planejamento dos treinos aproximam a esta realidade", relata o coordenador do curso de Educação Física da Unesc, Joni Márcio.
Campeonato
De julho a setembro deste ano os pequenos irão mostrar todo o seu talento e correr para a torcida durante o Anjos do Futsal/Unesc, uma competição que envolve os 27 núcleos espalhados por 22 municípios. "Notamos no olhar a felicidade de receber o uniforme. Isso mostra que uma organização, uma disciplina, é algo a mais que o professor pode cobrar destas crianças. Além de treinarem e jogarem, são pessoas do bem. O esporte faz isso, porque tem regras", comenta o coordenador do projeto, Jean Reis.