Os candidatos Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merisio (PSD) fazem na manhã desta terça-feira, na Rádio Som Maior, um dos últimos encontros antes da eleição em segundo turno ao Governo de Santa Catarina. Com a apresentação do jornalista Adelor Lessa, o encontro terá quatro blocos e duração aproximada de 1h20min. Confira!
Comandante Moisés x Gelson Merisio em debate na Som Maior
Candidatos do PSL e PSD fazem um dos últimos encontros antes da eleição em segundo turno no próximo domingo
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Detalhes da transmissão:
Debate encerrado. Repercussão completa no 4oito e amanhã no Jornal A Tribuna.
"Basta seguir nossa rede social, programas de TV. Eu preciso do voto do eleitor para atingir os fins, que mantenha firme o seu propósito de eleger o Moisés e a Daniela de Chapecó para alinhar com o governo federal, Bolsonaro será o nosso presidente, hoje ainda estaremos com o futuro ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes para uma reunião em Florianópolis. Peço que Deus ilumine a todos".
Comandante Moisés: "Agradeço a você Adelor e a todos que nos ouvem. Agradecendo a Criciúma onde temos 72% da intenção de voto, meu respeito ao eleitor, dizer que passamos aqui de 90 a 92 como subcomandante, muito antes de pensarmos em ser políticos, já atuávamos nessa região, trabalhamos, contribuímos, assumimos em Tubarão em 94 e a partir dali fizemos 18 anos de comando. O sul nos conhece".
"Com atenção na segurança, aumentando efetivo, investindo em tecnologias, para que possamos fazer de SC um Estado mais seguro e competente. Inexperiência e aventura o RS experimentou, SC teve de 94 a 98 experiência semelhante, levou dez anos para recuperar. Evoluir ainda mais é uma missão que temos. Me considero preparado, com respeito ao contraditório mas com convicção que trabalho e estudo em SC tem valor e espero que dessa comparação possa ter apoio do eleitor catarinense".
Gelson Merisio: "Quero agradecer a todos os eleitores de Criciúma que no primeiro turno nos ajudaram a estar aqui hoje disputando e debatendo com SC. Quero ratificar o pedido que faço para que neste domingo possamos comparar propostas, convicções e experiências, entender que temos uma equipe que vai administrar o Estado, trouxe toda essa equipe para que não haja dúvida de um governo técnico, enxuto, preparado".
Adelor Lessa anuncia que nos encaminhamos para a conclusão do debate. "Vocês estão cansados, correndo SC, chegaram cedo, estão aqui dispostos e participaram deste debate. Uma honra para a Som Maior". Agora, as despedidas.
Moisés: "O senhor se torna um grande seguidor do Moisés, citou que eu faço pesca submarina, deveria experimentar, o esporte tem que ser incentivado, cada qual responde por suas atitudes e falas. Nos siga na rede social, conheça nosso conteúdo e projetos de governo. A gente nem tinha tempo de TV no primeiro turno. Siga nossos candidatos. A pluralidade de ideias será importante para renovar a mente, o eleitor está fazendo a opção da renovação. Fizemos seis deputados estaduais".
Merisio: "Os secretários que eu anunciei, um é presidente do Sebrae, dra Cristina médica efetiva do Estado, na Segurança um promotor de Blumenau, do Gaeco, outro secretário um empresário com experiência no Desenvolvimento Econômico. Para deixar claro que o nosso governo será técnico. Com relação à citação ela disse que o professor só pensa em dinheiro, e isso deveria ser desmentido por quem quer valorizar o professor".
Moisés: "O viés político está mudando, frutos do voto do eleitor. Essas pessoas representam alguém em SC, temos que ter respeito ao eleitor. Não vi essa declaração, desconheço, entendo que a candidata, no nosso governo deputado é deputado, diferente da velha política, o senhor tem anunciado a sua composição de governo com gente que é suplente e não passou na urna, o senhor continua na política tradicional. Deve haver independência entre os poderes e respeitar a posição de cada um. O professor deve ser valorizado, minha esposa 26 anos em sala de aula, coluna mestra da sociedade, ser restaurada, inclusive a autoridade do professor para endireitar a Nação. Segurança, saúde passam pela Educação".
Merisio pergunta para Moisés: "Educação é fundamental. A deputada mais votada do seu partido disse que professor só pensa em dinheiro. Ela é a mais votada de uma nova geração. Qual a postura do seu partido sobre essa nova classe política que trata tão mal um professor?".
Merisio: "Você deve ter ido de GPS. A agroindústria do oeste está muito bem. Não teve atividade com mais resultado que a agroindústria. O oeste é produtor, como é o sul, que quer olhar para o futuro, e para isso não há improviso, mas planejamento. Fiz 21 sabatinas em todas as regiões aprofundando tema por tema. Não sou um improviso de candidatura, não sou especialista em todas as áreas como você quer se vender".
Moisés: "Temos que ouvir as pessoas. Gostei que o senhor disse que vai ouvir as pessoas. O oeste se sente abandonado, a política tradicional perdeu a condição de atender ao interesse público. As pessoas não se sentem politicamente representadas. Não houve políticas públicas para a infraestrutura, de armazenamento, Estado não foi parceiro. Me parece que ouvir essas pessoas é importante para planejar. Isso não aconteceu nos últimos anos".
Merisio: "Proteger o agricultor, principalmente o pequeno, que tenha serenidade para trabalhar, com planejamento, ouvindo o agricultor e cooperativas, defendendo o modelo de cooperativismo e a vocação do catarinense para fazer da sua terra a sua fonte de renda".
Merisio: "Eu venho do Oeste, conheço as dificuldades, o Sul é forte, agroindústria e suínos. Temos problema estrutural, as BRs do Oeste não duplicadas, obra necessária para melhorar a infraestrutura de transporte. O agricultor precisa de preço estável, com regulação pelo estoque. Precisamos duplicar a capacidade de armazenamento em quatro anos. Que o produtor possa projetar o seu investimento. Agricultura depende muito da intervenção do Estado".
Moisés pergunta. "Quais seus projetos na agricultura em SC".
Merisio: "A própria lei da Ficha Limpa prevê isso. Não vai fazer nada de novo. Qualquer cargo terá que apresentar comprovantes que mostrem transparência. Ser honesto é obrigação. Fiz muitos cortes e combates a privilégios, dos super salários e super aposentadorias. Devolvemos 330 milhões ao Governo do Estado, que nunca foi feito. Privilégios na Câmara, Alesc e no Governo. Processo público é evolutivo, fazer tudo ao mesmo tempo é não fazer nada. Fiz muito, promovi mudanças, por isso fui eleito três vezes por unanimidade, fui o deputado estadual mais votado duas vezes".
Moisés: "O senhor não promove economia pública. O senhor gastou 42 milhões em diárias na sua gestão na Alesc. Entendo que não basta dizer que vai fazer, tem que de fato se propor a fazer e dar exemplo disso. Temos efetivas medidas para combate à corrupção, entendemos que vida pregressa maculada não pode participar da gestão pública. Vamos selecionar pessoas com vida limpa, transparente para quem se aproxima, nada a esconder, é isso que vamos promover".
Merisio responde: "Sempre poderá haver desvio de conduta. O que coíbe é correção rápida, por isso a transparência é fundamental. Eu implantei o primeiro Portal de Transparência de Assembleia do Brasil. Acabamos com servidores fantasmas, com super salários, ponto eletrônico, processo de controle. Minha avó dizia que o melhor dos detergentes é a luz do sol. Que apresente negativas no serviço público, plenitude nas suas funções reconhecidas pela sociedade, pessoas qualificadas, técnicas, e transparência para ter condição de a sociedade acompanhar, cobrar e corrigir".
Moisés pergunta para Merisio: "Como o senhor pretende atuar no combate à corrupção?".
Moisés: "Eu sou muito mais antigo que o Ronaldo Benedet na Segurança. Ele veio muito depois. Não me nomeou. Eu assumi em 1994 e ali permaneci até 2012, 2013, quando resolvi trocar de atividade e labutar na coordenadoria de Defesa Civil. O senhor é mal informado e faz falsas acusações".
Merisio: "Ele enrola mas não fala do apoio do governador, do Ronaldo Benedet que foi seu chefe e primeiro ato foi torna-lo comandante. Foi função gratificada da Ada de Luca e tem apoio de todo o MDB. As pessoas querem saber quem vai participar do governo. Qual vai ser a equipe. O comandante do avião é inexperiente".
Moisés: "As pessoas tem declarado apoio. Precisamos de apoio de todas as pessoas".
Moisés: "Essa troca de cargos é tão forte para o senhor que necessariamente isso tem que acontecer. E não é o que estamos fazendo. Nossa aliança é com o eleitor e vamos buscar o enxugamento da máquina pública, enxugamento de cargos, para o cidadão ser atendido nos gargalos da saúde, educação. Aceitamos todos os apoios, prefeitos do seu partido tem declarado apoio ao Comandante Moisés".
Moisés: "Não há participação. Parece fake news dizer que o MDB marca reunião para nós. Não estamos distribuindo cargos, pretendemos enxugar a máquina pública, trabalhar a gestão do futuro governador e querendo, Deus nos permitindo e o eleitor aprovando, queremos encaminhar o enxugamento da máquina a partir de já, para que quando a gente consiga iniciar o ano, consiga eliminar cargos comissionados e enxugar a máquina pública".
Merisio: "Vou permanecer na tese dos apoios. Não é o tempo de política que define, o Bolsonaro tem 28 anos de vida pública, ele é experiente, preparado, maduro e tem coragem. Eu fico imaginando a reação do Bolsonaro ao ter apoio do Eduardo Moreira, Geddel, Moreira Franco e companhia. Aqui todo o Governo participa, ostensivamente, e não vi reação da sua parte. Qual a participação do MDB nesse segundo turno?"
Quarto e último bloco começando.
De volta o debate dos candidatos ao governo de Santa Catarina.
Bloco encerrado. Em três minutos, mais perguntas entre os candidatos.
Moisés: "O candidato ignora planos como o SC 2015 e o SC 2030, que levantam todos os gargalos, tudo consta lá. A dificuldade é quem está na gestão, executar, ter seriedade para encaminhar e buscar resultados. Há muito mais gente estudando SC que o senhor, e traz resultados mais isentos e técnicos. O servidor de carreira sabe quais são as dificuldades. Os professores e técnicos em educação".
Merisio: "Quando falo em improviso, o plano de governo do meu oponente tem cinco linhas de Educação. Isso não é concebível. SC sempre premiou o trabalho. Não é possível governar sem pensar. Não é possível que a qualificação não seja um critério. Temos que ter projeto, preparo e avaliação".
Moisés: "Se Pernambuco consegue, porque SC tão evoluído não consegue. Temos 7% e eles 47% dos alunos no ensino integral. A vontade política passa pela vontade técnica, vamos colocar técnicos nessas pastas, resgatando a autoridade do professor em sala de aula e colocando as pessoas no lugar certo. Vamos incentivar quem trabalha, quem milita na educação estar em contato com o aluno e qualificando o professor".
Moisés: "Nós entendemos que o plano para a Educação está dentro da Educação. Algumas mazelas de outras pastas tem também na Educação. Minha esposa foi educadora 26 anos e o Estado incentiva os experientes a estarem fora. Temos evasão no Ensino Médio. A falta de tecnologia, de atrativo para o aluno, que está perdendo, está saindo, precisamos investir nesse sentido. E no ensino em tempo integral".
Merisio pergunta para Moisés: "Educação não se faz com improviso. De que forma está estruturando um planejamento mínimo de um governo de improviso?".
Merisio: "Se você entendesse algo de relação administrativa saberia que extinção de cargos é com o Executivo. E nega a política, mas chegou no segundo turno na asa do Bolsonaro, agora vem negando o processo político com um candidato que o carregou até aqui. Eu respeito, mas vamos colocar pingos nos is, tem que reconhecer quem se prepara e trabalha".
Moisés: "O senhor fala do improviso do RS mas todos os governadores lá tem história política. O senhor teve oportunidade de enxugar a máquina mas votou pela aprovação de 30 para 36 SDRs, basta o eleitor ir e ver. Teve oportunidade de reduzir e não fez. Em 2015 votou pela manutenção da estrutura. Teve oportunidades, esteve no Legislativo e não fez. O senhor também na condição de legislador perdeu essa oportunidade".
Merisio: "Eu nunca fui governador. Você também participou do governo. Foi comissionado da Ada de Luca no Governo, você participou da eleição de 2014, fez campanha para a Ada de Luca, não vem se colocar como um ser apolítico que você não é. O Bolsonaro tem 28 anos de mandato, dos quais 27 filiado ao PP. Não tem demérito de fazer parte de um processo para o bem. Quero ser governador pois tenho preparo e experiência, fazer o certo por SC, sem improviso nem falta de planejamento".
Merisio: "O governador Colombo celebrou aliança com o PMDB que eu sempre fui contra. O PMDB é apegado a cargo público, eu sempre entendi que as ADRs deveriam ser extintas. Mas o modelo foi aprovado em duas eleições. Não há que olhar para trás e só encontrar culpados. Muitos movimentos acertados foram feitos, ao contrário do RS que embarcou em aventuras com despreparados".
Comandante Moisés pergunta: "Falei das extinções das ADRs. O senhor não provocou a redução do Estado nos seus mandatos e agora fala em reduzir a máquina".
"Eu faço parte de um grupo que não aumentou impostos nem gerou desemprego. O Bolsonaro tem sete mandatos, parece que ser político é crime. Não é não. Eu tenho muito orgulho da minha experiência, dos mandatos, dos privilégios e super aposentadorias como a sua que combati. Estou preparado para atender a população", diz Gelson Merisio.
"Nós não coligamos, o senhor tem até o PCdoB. Quem nos trouxe foi o eleitor, a nossa aliança foi com o eleitor, o Bolsonaro não tem rejeitado apoio, ele precisa dos votos da maioria dos brasileiros, da mesma forma aqui em SC quem nos declara aceitamos com tranquilidade, não negociamos com ninguém, está vindo de forma gratuita, SC já sabe onde quer chegar, todo apoio é relevante para tocar os nossos planos. Os senhores mostram que não conseguem levar seus planos a cabo pela dificuldade com gestão politizada", diz Comandante Moisés.
"Falando a verdade e tendo convicção. O teu candidato que é o meu a presidente tem sete mandatos, não é um improviso. Eu também sei, tenho experiência para fazer, vou extinguir 1,2 mil dos 1,4 mil cargos comissionados, e sabendo, os partidos já sabiam que não teriam participação nas indicações, tanto que estou indicando os secretários antes da eleição. Eu conheço a máquina pública diferente de você que esteve sempre na tranquilidade. Eu não sou da velha política, ela está com o senhor, Jorge Bornhausen, Eduardo Moreira, Julio Garcia, qual a reação do Bolsonaro com apoio do Temer, Jucá, Moreira Franco? Você com apoio de todo mundo de graça? O PMDB não apoia de graça, vem esperando participação no governo. Eu anunciei extinção dos cargos. E você?", diz Gelson Merisio.
Moisés pergunta para Merisio: "Vou perguntar sobre governabilidade. O senhor tem coligação de 15 partidos e nós estamos em chapa pura. Quero entender como fica acomodar essas pessoas todas no espaço de um governo, para um candidato que diz que vai enxugar a máquina pública. Vem com as mesmas práticas. Como funciona isso?"
Moisés: "Enrolação é o senhor poder ter enxugado máquina e não fez. O eleitor está cansado. Eu participei da elaboração do SC 2015 e participamos com ideias e os senhores não colocaram em prática. Agora temos o SC 2030 muito bem elaborado e os senhores políticos continuam representando as velhas ações não implantando. É ter vontade de chegar onde se planejar e os senhores não honram a confiança do cidadão".
Merisio: "Não dá porque é improviso. Não estudou o Estado. Diferente dele, eu há dois anos estudo com especialistas formas de financiamento, de estrutura, como se terminam os acessos das serras gaúcha e catarinense, obras importantes, para ter infraestrutura com qualidade. Tem que dizer como fazer, senão fica superficial. Mudar de posição é mostra de quem não tem convicção, enrolação sem resposta nem consistência".
Moisés: "Privatizar no sentido de cobrar o cidadão não cabe para as rodovias estaduais. Federais é uma realidade. Existem outras formas de concessão que não oneram o cidadão, com parceiras público privadas".
Moisés: "Eu apareço muito no seu programa. Eu tenho dito que a privatização já é uma realidade no Brasil e em SC não há essa necessidade. Não demonizamos a concessão. Existem muitas formas, inclusive algumas delas sem pedágio, o cidadão não contribui. Um exemplo é quando tem locais de parada que o Estado explora e concede e o cidadão não paga nada por isso. O candidato tem que estudar um pouco mais o conceito de concessão para discutir com a gente".
Pelo sorteio, Merisio faz a primeira pergunta para Comandante Moisés. "Quando não há planejamento com antecedência, há improviso. Participei de um debate onde o candidato falou de privatizar rodovias. Depois disse que não se aplicava a pequenos trechos. Depois disse que só para rodovias federais. Hoje, uma nova colocação sobre privatização. Temos que ter clareza. Qual a sua previsão de hoje? Pois muda a cada debate".
Agora, candidato pergunta para candidato.
Está de volta o debate da Som Maior.
Debate no intervalo. Candidatos conversam com assessores. Em seguida voltam Adelor Lessa, Comandante Moisés e Gelson Merisio. (Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna)
Encerrada a sabatina dos candidatos pelos jornalistas. Intervalo e, em três minutos, perguntas entre os candidatos.
Gelson Merisio: "Os órgãos funcionam. Temos que rever esse volume excendente, na Alesc eu devolvi mais de R$ 300 milhões, se nela sobrou há folga nos demais poderes o que equalizaria com orçamento responsável e com competência e diálogo".
Gelson Merisio: "Imagine você com um piloto inexperiente, que vai aprender a pilotar em pleno voo? Precisamos escolher a experiência ou a aventura. Sobre repasse aos poderes, em 2015 eu apresentei proposta para congelar os repasses. Precisamos voltar a esse debate com envolvimento dos poderes e orçamento pleno, com um único serviço público, não para os poderes mas para a Saúde, Educação e Segurança Pública".
Francieli Oliveira, de A Tribuna, pergunta: "O Estado passa por dificuldades financeiras e deve fechar o ano com déficit, entram em debate os valores repassados ao Judiciário e Udesc que, somados, chegam a 21% da receita corrente líquida. Há devolução, mas será que esses recursos não seriam melhor aproveitados se não saíssem do caixa do Estado? Há proposta de mudança da fórmula de cálculo do repasse?"
Comandante Moisés: "Com enxugamento da máquina pública e eliminação das secretarias regionais que custam mais de R$ 350 milhões por ano tem condições de investir na prevenção, na melhoria, gerar desenvolvimento e trabalha até com a Saúde pois hoje as rodovias estaduais são uma carnificina. O oeste está abandonado. A velha política não serve mais. A novidade é trabalhar com propostas novas".
Comandante Moisés: "O Estado concede aos particulares para manutenção. Na esfera federal tem o caso da BR 101. Entendemos que o Estado tem total condição de fazer manutenção de rodovias. O governo anuncia gasto de R$ 30 milhões quando R$ 90 milhões seriam necessários para manutenção. Com R$ 200 milhões o governo conseguiria fazer uma manutenção preventiva".
Denis Luciano: "Candidato, o sul de SC está mergulhado em um debate sobre implantação de praças de pedágio no trecho sul da BR 101. SC tem muitos quilômetros de rodovias estaduais. A solução também é pedagiar? O senhor vai implantar pedágios?"
"Temos o melhor plano para a Saúde, o Saúde 2030 que contempla todas as áreas. Temos que interiorizar os médicos, criando atendimento na saúde preventiva para evitar que as pessoas procurem hospitais regionalizados e formem filas, rever alinhamento com governo federal de Bolsonaro para rever a tabela do SUS, fazer parceiros na iniciativa privada também. Gestão com qualidade e Justiça", diz Comandante Moisés.
Comandante Moisés: "Uma de nossas ações é despolitizar ações públicas. A Saúde estava com déficit de mais de 1 bilhão, o governo diz que reduziu para 792 milhões mas a gestão é de extrema importância para isso não ocorrer. Qualificação técnica à frente da secretaria. Se fosse depender de planos profundos a Saúde não teria chegado nesse estado".
Arthur Lessa pergunta a Comandante Moisés: "Uma das principais missões de qualquer governo é zelar pela Saúde, e a Saúde foi notícia frequente nos últimos anos por sucessivas greves, falta de recursos, mudança de comando, dívidas do poder público com unidades hospitalares e negociações pouco amistosas entre hospitais e Governo. Quais os seus planos para a Saúde no Sul de SC".
Gelson Merisio: "Temos duas ações, uma de curto prazo. Mais autonomia do diretor de escola e APP para uma infraestrutura melhor. A segunda é pagar melhor os professores, é uma obrigação de cada governo. E a terceira é construir um processo onde possamos mudar a grade curricular e formação dos professores com tecnologia para balizar o novo ensino. Temos alunos digitais e ensino analógico. Isso faz aumentar muito a evasão no Ensino Médio".
Dois minutos para Gelson Merisio: "Educação requer equipe qualificado e especialistas planejando. Eu há mais de dois anos tenho um grupo de trabalho correndo o Mundo e conversando com especialistas para desenharmos um plano de educação. Lucia Dallagnelo será minha secretária, tem doutorado em Harvard em gestão das novas tecnologias, está coordenando trabalho para uma nova educação".
Archimedes Naspolini Filho pergunta: "Vidal Ramos Jr, quando governador de SC, em 1910, foi duas vezes governador, fez uma reforma do ensino que ainda hoje é lembrada pelos profissionais da Educação. Aquela reforma deu a Santa Catarina o status de melhor estado brasileiro no ranking educacional, posição perdida nos governos seguintes. Que operação o senhor comandará em seu governo para recolocar SC naquele patamar, melhor Estado brasileiro no setor educacional".
Gelson Merisio (PSD) voltou a criticar o salário de Comandante Moisés enquanto aposentado.
Comandante Moisés (PSL) lembrou no primeiro bloco que foi o primeiro a tratar de extinção das ADRs na campanha.
Está voltando o debate para o segundo bloco entre Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merisio (PSD). Durante o intervalo, Merisio permaneceu no estúdio e Moisés saiu para conversar com assessores.
Adelor Lessa anuncia fim do primeiro bloco e três minutos de intervalo.
Gelson Merisio: "O próprio Moisés tem uma aposentadoria de R$ 26 mil desde os 48 anos. Só dentro da PM e Bombeiros temos mais de 200 coronéis inativos para muito menos trabalhando. Reduzir o pessoal em processos administrativos para contratar mais policiais para trabalhar nas ruas. Ações como esta vão nos dar sobrevida nesse modelo".
Gelson Merisio: "O grande problema da folha do Estado são os inativos. Em 2022 quando estivermos atingindo os 80% de comprometimento é por ter 1,7 inativo para cada ativo. Em 2015 fizemos uma reforma que, quando o servidor ingressar a partir dela, terá uma aposentadoria igual a qualquer servidor".
Comandante Moisés: "O enxugamento da máquina pública, a redução dos cargos comissionados, a eliminação das secretarias regionais, é uma das ações de governo que vai contribuir para diminuir os gastos com pessoal".
Comandante Moisés: "É um grande desafio. O aumento dos salários é outro. Entendemos que o Estado tem que arrecadar mais, quanto mais o Estado arrecada mais ele se afasta do limite prudencial. Consegue capacidade de investimento. Com medidas para a população ser fiscal do governo".
Segunda pergunta da produção: o jornal Folha de São Paulo de domingo menciona o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. Em Santa Catarina o gasto com pessoal poderá chegar a 80%. O que fazer?
Comandante Moisés: "Sabemos que são mais de 30 mil empregos dessa região com base no carvão. Nesse alinhamento do governo federal e estadual permite tecnologia para alavancar a região Sul".
Comandante Moisés: "A região se notabilizou pelo carvão. Essa é uma economia importante para a região e algumas ações complementares tem que ser envidadas para modificarmos a forma da exploração do carvão principalmente com a melhoria da tecnologia aplicada às usinas termelétricas. Hoje acaba sendo energia complementar e a forma como vem sendo explorada, já tem tecnologia que diminui o número de ácidos emitidos".
Gelson Merisio: "Ter a indústria do carvão com planejamento antecipado e uma política pública eficiente, com um novo marco regulatório. Tecnologia e manutenção do modelo atual para que o desenvolvimento associado ao turismo esteja servindo à região".
Gelson Merisio: "Precisamos lembrar do carvão. Até 2020 temos que ter claro que a questão carbonífera tem que ser tratada como nova matriz energética, a Celesc com papel fundamental. Precisamos também fazer a nova economia chegar ao Sul como no Vale do Itajaí e Grande Florianópolis. Fazer o Centro de Inovação e depois formar mão de obra especializada".
A Rádio Som Maior e a Unesc realizaram o Fórum Criciúma do Amanhã. O principal assunto levantado nesse fórum que teve a participação de mais de mil pessoas foi a necessidade de retomada do desenvolvimento da região. Isso criou um hiato e prejudicou a economia da região. Agora temos a BR-101 duplicada e problemas de logística foram resolvidas. Qual o plano de seu governo para o desenvolvimento econômico do Sul do Estado?
Candidatos agora responderão a duas perguntas da produção.
"A minha candidatura não é um improviso, é uma construção. Não vamos eleger apenas uma pessoa, mas um grupo de pessoas que vão cuidar de áreas importantes, por isso quero ser governador para fazer as mudanças necessárias, um rompimento filosófico no processo administrativo", destacou Merisio.
Gelson Merisio: "Chegamos na reta final de uma eleição em dois turnos. Nos últimos dois anos procurei conhecer o Estado e as pessoas que poderiam contribuir na construção de propostas e programas que melhorassem a vida do catarinense".
"Temos recebido apoios aqui até do prefeito, que manifestou o apoio ao Comandante Moisés. Sou coronel da reserva do Corpo de Bombeiros, chegamos em chapa pura, sem coligações, e com a força do eleitor que nos trouxe até aqui para conversar com Santa Catarina".
"É um prazer retornar aqui e voltar a conversar a vocês eleitores que nos dão segundo a última pesquisa 72% de apoio".
Comandante Moisés é o primeiro candidato a usar a palavra.
Vamos ao debate de hoje, anuncia Adelor Lessa. Vai começar.
Feito o sorteio. Comandante Moisés tirou o número 1, senta à direita de Adelor Lessa. Gelson Merisio é o número 2, senta à esquerda.
Archimedes Naspolini, Arthur Lessa, Denis Luciano e Francieli Oliveira farão as perguntas dos jornalistas da Rádio Som Maior e Jornal A Tribuna.
Adelor Lessa: "Pelas regras, faremos apenas um sorteio, da posição na mesa. A partir deste sorteio, rodízio para perguntas e ordens de manifestação até o final do debate".
Candidatos posicionados no estúdio para o sorteio das posições. Merisio e Comandante Moisés são cumprimentados agora por Adelor Lessa.
Rádio Guarujá de Orleans está em rede com a Rádio Som Maior a partir de agora para a transmissão do debate.
A expectativa dos eleitores para o debate desta terça-feira e a definição dos votos hoje, em A Tribuna. Confira!
Adelor Lessa anuncia que em seguida, depois do intervalo, começa o debate da Rádio Som Maior.
O debate na Som Maior entre os candidatos ao Governo do Estado é um dos destaques da coluna de Adelor Lessa hoje em A Tribuna. Confira!
Comandante Moisés e sua equipe repassando informações minutos antes de o debate iniciar na Som Maior. (Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna)
Gelson Merisio conversa com a sua assessoria minutos antes de o debate começar. (Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna)
Eleitor aproveita a oportunidade para fazer o seu protesto.
Correligionários e apoiadores dos dois candidatos estão diante do Mídia Center acompanhando a movimentação na Avenida Centenário.
O suplente de senador Geraldo Althoff acompanha Gelson Merisio. Os deputados eleitos Daniel Freitas e Jessé Lopes estão com Comandante Moisés.
O candidato Comandante Moisés chegou cinco minutos depois. Os dois já estão em suas salas no aguardo do início do debate.
O candidato Gelson Merisio foi o primeiro a chegar ao Edifício Mídia Center, por volta das 7h18min.
Manhã nublada em Criciúma minutos antes do debate da Som Maior. "Tem condição de chuva. O dia começou com 16 graus e não passa dos 24 graus", aponta o climatologista Márcio Sônego.