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Combustíveis: Os efeitos do ranking do Procon

Cinco pesquisas levaram à queda nos valores dos combustíveis nos postos de Criciúma

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 26/12/2018 - 06:15
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo

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Em um mês, a gasolina comum ficou 24 centavos mais barata em Criciúma. A aditivada, um pouco mais, 25 centavos. Melhor ainda para o diesel, cujo litro está custando 28 centavos a menos para os consumidores. Tais dados são extraídos da comparação das cinco pesquisas feitas pelo Procon nos 41 postos de Criciúma entre os dias 20 de novembro e 20 de dezembro. “Coincidência ou não, depois que começamos a divulgar os preços, os postos começaram a reduzir o valor do litro da gasolina”, comemora o coordenador do Procon de Criciúma,

Gustavo Colle. No primeiro ranking, em 20 de novembro, a gasolina comum mais em conta custava R$ 4,09. Nos levantamentos seguintes oscilou para R$ 4,01, baixou a R$ 3,87 por duas rodadas e fechou, a mais recente, em R$ 3,85. “A nossa avaliação é positiva. Percebemos que os postos de combustíveis estão mais conscientes com relação a não formar cartel e a não abusar dos preços”, acrescenta.

A gasolina comum mais cara, que estava em R$ 4,29 no primeiro ranking, alcança agora R$ 3,99. Esse teto foi alcançado na terceira pesquisa, publicada no dia 4 de dezembro. Logo, Criciúma iniciou o último mês do ano conseguindo uma das primeiras metas estabelecidas pelo coordenador do Procon, de baixar dos R$ 4 o preço do litro do combustível.

Aditivada também diminuiu

Enquanto nos preços mínimos a gasolina aditivada tem oscilação semelhante à comum, iniciou em R$ 4,10 e está a R$ 3,85 conforme o dado mais recente, o valor máximo teve uma queda mais acentuada: de R$ 4,83 para R$ 4,39. “Claro que há a livre concorrência, e os postos podem praticar o preço que quiserem, mas a gente percebe uma mudança”, analisa Colle. “Quando enviamos o último ranking, um dono de posto nos ligou para avisar que estava baixando o preço da gasolina em 20 centavos”. 

Essa reação foi percebida já no primeiro ranking. No dia seguinte da publicação, cinco postos dimi- nuíram seus preços. As diferenças entre os valores mais elevados e os mais baratos, no caso da gasolina comum, ficaram entre 3% (nos três últimos levantamentos) passando por 5 e 7%. Na aditivada a diferença era de 15% na rodada inicial e depois ficou em 12% nas quatro posteriores.

Diesel, a maior redução

O diesel acusou a maior diferença dos valores mínimos em números absolutos: de R$ 3,33 no dia 20 de novembro para R$ 3,05 um mês depois. No valor maior, queda ainda mais acentuada, de R$ 3,99 para R$ 3,59. A diferença de pesquisa a pesquisa vem oscilando entre 14 e 20%.

Quanto ao etanol, o valor mínimo está estável. Foi de R$ 3,19 nas cinco rodadas promovidas pelo Procon. Já o máximo, que era de    R$ 3,99 em 20 de novembro, alcançou R$ 3,71 no mais recente, uma queda de 28 centavos. A exemplo do diesel, a margem oscila de 14 a 20%. O GNV estreou na penúltima pesquisa e, em ambas, repetiu mínimas de R$ 2,59 pelo metro cúbico e máximas de R$ 2,79.

Pedido em Içara

“O ranking surtiu muito efeito, tanto que um vereador de Içara fez o requerimento ao prefeito para que seja feito em Içara o mesmo ranking que fazemos aqui. Lá já é realizada uma pesquisa, mas o nosso é inovador porque é ranking e dá destaque ao posto que está com o valor mais baixo, por isso surtiu esse efeito imediato”, comenta o coordenador.

Nesta semana os fiscais do Procon voltam a campo para levantar os dados. “Normalmente. É importante informar que trabalhamos normal neste dia 26 e também no dia 2 de janeiro”, conclui Colle. Todas as tabelas dos cinco levantamentos já divulgados estão disponíveis no 4oito.

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