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Comentaristas da Som Maior e Portal 4oito analisam a vitória apertada do Brasil contra a Suíça

Com o resultado, a Seleção Brasileira passou para a fase de mata-mata na Copa do Mundo

Por Geórgia Gava Criciúma, SC, 28/11/2022 - 16:34 Atualizado em 28/11/2022 - 16:39
Foto: Lucas Figueiredo/ CBF
Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

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A vitória desta segunda-feira (28) consolidou a classificação do Brasil para a fase de mata-mata da Copa do Mundo 2022. A Seleção Brasileira foi a segunda equipe a passar para as oitavas de final ao cravar o placar de 1 a 0 contra a Suíça. A França, que venceu nas duas partidas em que jogou, também está garantida para a próxima etapa da disputa.  

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Os comentaristas da Rádio Som Maior analisaram a vitória do Brasil em cima da Suíça nesta segunda-feira. "No primeiro tempo, o time não conseguiu jogar de acordo com aquilo que se esperava. O Éder Militão cumpriu bem o seu papel pelo setor direito, mas o Paquetá não conseguiu dar a dinâmica que o time precisava com a entrada do Fred ao lado de Casemiro", opina João Nassif. 

No segundo tempo, uma mudança definiu o rumo da partida, na opinião de Nassif. "A entrada do Rodrygo no lugar do Paquetá. Essa modificação acabou dando a pegada técnica que o time precisava para municiar os homens de frente, principalmente, o Vinicius Júnior pelo lado esquerdo", acrescenta o comentarista.

Ainda conforme Nassif, Rodrygo teve uma grande atuação neste duelo. "Ele deu o passe para o gol de Casemiro. Um jogo difícil, muito mais pela incapacidade do Brasil em realizar, na peça ofensiva, os gols das jogadas que criou. A Suíça não ameaçou em momento algum. É um time que tem um forte poder de marcação, mas não tem qualidade de meio e, muito menos, de ataque. Por isso, a vitória da Seleção Brasileira", enfatiza. 

Nilton Rebello também concorda que o jogo foi difícil. "Mais do que o primeiro. A Suíça colocou mais dificuldades para o Brasil do que a Sérvia. Era uma partida importantíssima, não só porque a vitória classificaria a equipe para a segunda fase, o que dá uma certa tranquilidade, como, também, uma conquista sem a presença do Neymar", detalha o comentarista da Rádio Som Maior. 

Apesar do desfalque, Rebello acredita que a equipe reagiu bem. "Claro que sente a falta do Neymar. Ele é um craque. Mas, as entradas de Rodrygo e Bruno Guimarães no segundo tempo fizeram a diferença. Eles deram mais volume, consistência e o time pôde chegar com a bola dominada no ataque. A vitória foi justa e, até depois do gol, melhorou bastante, poderia até ter ampliado o placar", acrescenta. 

Alex Maranhão acredita que o Brasil 'sofreu muito', principalmente, na criação de jogadas. "A equipe entrou com um modelo diferente: Militão no lugar do Danilo, que é um zagueiro adaptado à função de lateral-direita. E, naquele momento, o Brasil precisava de um lateral mais construtivo para poder desarmar o cadeado que foi imposto pela Suíça, um time muito forte fisicamente e competitivo", pontua. 

Conforme o comentarista, isso dificultou as ações do Brasil. "O time sofreu muito porque não conseguia dar profundidade no jogo. A Suíça se beneficiava porque ia muito pro confronto corpo a corpo. A equipe era mais forte, estava levando vantagem", completa Maranhão. 

A ausência de Neymar também fez falta, segundo o comentarista, por ser um atleta com alto nível técnico. "O Brasil foi superior na minha visão, mas, para o que se espera de Seleção Brasileira e para os próximos confrontos que vão ser mais difíceis, a equipe vai ter que apresentar um futebol melhor para não sofrer tanto e ter uma vitória mais tranquila", finaliza. 

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