Redução da jornada, suspensão do contrato de trabalho ou até mesmo demissão. Conforme o presidente do Sindilojas, Renato Carvalho, 30% dos colaboradores do comércio de Criciúma foram impactados de alguma forma devido ao isolamento social que fechou as lojas recentemente em todo o estado. “Infelizmente, esses números podem aumentar nos próximos 60, 90 dias. São necessárias mais ações para aquecer a economia”, comenta.
Na semana passada, pesquisa do Sebrae e da Fecomércio/SC apontou que 58 mil pessoas de diversos segmentos perderam o emprego no Sul de Santa Catarina. Mesmo que historicamente o segundo semestre seja melhor para os lojistas, o temo existe. “As melhores datas estão no segundo semestre, mas o que precisamos também é que a grande mídia passe o que realmente está acontecendo. Temos sorte de ter poucos casos na nossa região”, fala.
Outro problema que afeta diretamente o setor varejista, aponta Carvalho é o fato de que alguns segmentos seguem suspensos. “O transporte é um exemplo. Algumas atividades precisam voltar para fortalecer o comércio”, diz.