Uma comitiva do Sul, contando com políticos e representantes do Senac está no Vale do Silício, conhecendo o modelo norte-americano para desenvolver novas tecnologias. Conforme o responsável técnico pela missão, Thiago Marques, existe uma união entre as esferas do governo, possibilitando financiamentos e materiais para que projetos possam ser desenvolvidos.
"Ontem a gente teve uma conversa superinteressante com o diretor do serviço comercial americano para San Francisco e o feedback que ele deu para a gente foi sobre a interação forte que existe entre as esferas do governo, federal, estadual e municipal, um esforço em conjunto para as empresas e para as universidades inovarem", comentou.
Eles chegaram em San Francisco, na Califórnia, no domingo, 8. Conversaram com o cônsul brasileiro e com representantes do Serviço Comercial Americano. A programação para hoje inclui três visitas, nas fábricas da Salesforce (uma empresa que produz softwares), na Udemy (plataforma de estudo EAD) e na Pipefy (uma empresa brasileira que está por lá).
"Nós temos uma agenda cheia, bastante apertada, com várias visitas e reuniões. Nós vamos ficar até sexta. Vamos visitar Stanford, que é uma das melhores universidades americanas e do mundo. Vamos visitar também a Plug and Play, que é a maior aceleradora de startups do mundo, vamos visitar a Nvidia, que é a maior produtora de placas de vídeo”, destacou o responsável técnico.
Os objetivos da missão
Conforme Marques, existem dois pilares na missão aos Estados Unidos: “O primeiro é entender como funciona o ecossistema de inovação no Vale do Silício, como as universidades, o governo e as empresas se juntam e trabalham em conjunto para criar essa potência, que é o maior ecossistema de inovação do mundo”, disse.
A ideia é entender como eles atuam no desenvolvimento de novas tecnologias, para que quem sabe as técnicas possam ser aplicadas por aqui. “A segunda é entender como funciona a cultura de inovação dentro das empresas, as empresas aqui do Vale do Silício vem mudando o mundo desde a década de 1960 e elas tem culturas muito peculiares de trabalho”, completou.