O velejador sempre precisa estar muito atento a qualquer tipo de mudança no vento e aproveitá-la seja ela gradual ou repentina. Quando se trata de um barco maior, o trabalho em equipe deve ser perfeitamente coordenado, pois a função de um impacta na ação do outro. Para o administrador de empresas Jorge Gaidzinski Carneiro, que sempre foi praticante do esporte, o mundo da gestão se encaixa perfeitamente nas qualidades e diferenciais da vela.
"A vela é um esporte que requer não somente técnica, mas também a preparação e a equipe certa. Sempre que eu penso no ato de velejar ou participar de um competição sei que vem toda uma preparação antes. Muitas vezes mais importante do que a competição em si. Isso se chama trabalho em equipe", afirma o administrador de empresas Jorge Gaidzinski Carneiro.
Formado pela Esag em administração de empresas, Jorge Gaidzinski foi um dos convidados do programa 60 Minutos dessa segunda-feira, 28. Em conversa com o jornalista Arthur Lessa, ele contou um pouco da sua busca por experiência profissional. "Ganhei uma oportunidade em uma empresa familiar da Finlândia e lá aprendi muito com aquele mercado. Para eles a inovação é muito forte e não tem o jeitinho brasileiro. Lá o que tem que ser será."
Atualmente atuando no grupo Elizabeth, maior fabricante de porcelanato do país, o administrador traçou uma visão de como se encontra o mercado externo. "Passados o susto inicial da pandemia a coisa começou a reagir. As pessoas nunca haviam passado por isso. Os 3 a 4 meses de susto inicial serviram para fazer a tarefa de casa, ou seja, arrumar o que precisava ser arrumado. Hoje 71% da capacidade instalada industrial do país já está ocupada. O mercado da indústria pode ser o motor para a retomada da economia brasileira. Lá fora os mercados também estão reagindo e aumentando o consumo do Brasil. Para mim quem não aproveitar o momento agora, vai ficar para trás."
Acompanhe a entrevista na íntegra