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Como o "PJ" e autônomo pode criar seus próprios 13º salário e FGTS

Dica de Bolso traz as principais características da modalidade

Por DICA DE BOLSO | BRDE 02/05/2024 - 13:01 Atualizado em 02/05/2024 - 13:46 * Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Foto: Reprodução
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A relação entre empregadores e prestadores de serviço passa por mudanças constantes. Uma das mais comuns tem sido a aumento dos trabalhadores que preferem prestar serviço como Pessoa Jurídica (PJ). Quem deseja aproveitar as vantagens da modalidade precisa ter estratégia para criar o próprio "décimo terceiro salário" e "FGTS".

Na Dica de Bolso desta quinta-feira (2), Arthur Lessa deu detalhes sobre Pessoa Jurídica. Ouça o cometário completo:

Liberdade econômica

Optar por uma relação PJ abre um leque de possibilidades para os prestadores de serviço. A liberdade de trabalhar com múltiplas empresas é uma das principais atrações desse modelo. Os prestadores de serviço PJ muitas vezes desfrutam de uma carga tributária mais leve em comparação com aqueles sob regime CLT. Essa economia tributária pode ser significativa e serve como um incentivo para a escolha deste formato.

Para as empresas, contratar prestadores de serviço PJ também pode resultar em economia significativa, uma vez que evita os encargos associados à CLT, como 13º salário e férias remuneradas, permitindo uma negociação mais flexível dos custos.

Desafios e adaptações

Apesar das vantagens, a opção pelo modelo PJ não oferece benefícios como 13º salário e férias remuneradas. É essencial considerar esses gastos extras e planejar seu orçamento de acordo, seja incorporando-os ao valor mensal recebido ou reservando uma parte do rendimento para essas despesas futuras.

Outra questão crucial é a ausência do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por parte do contratante. Prestadores de serviço PJ devem estar cientes da necessidade de criar sua própria reserva, investindo cerca de 8 a 10% de seus rendimentos para garantir estabilidade financeira futura. Investir esses recursos de forma independente pode superar o acumulado do FGTS.

Embora as vantagens financeiras e de liberdade possam ser atrativas, as adaptações necessárias para lidar com a ausência de benefícios da CLT e a responsabilidade financeira adicional exigem uma abordagem estratégica. A escolha é dependente das preferências pessoais, necessidades financeiras e circunstâncias individuais de cada trabalhador.

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