O Governo Federal anunciou o investimento de R$ 48,3 bilhões em obras e serviços para Santa Catarina. Os recursos fazem parte do Novo Programa de Aceleração (PAC), lançado na manhã desta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro/RJ. Ao todo, está previsto mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 em todos os estados.
O Novo PAC contemplará a retomada de obras paradas, aceleração daquelas que estão em andamento e novos projetos. Além de infraestrutura, o programa também prevê investimento em programas sociais, como as moradias do Minha Casa, Minha Vida. O governo estima a geração de mais de quatro milhões de postos de trabalho.
No conjunto de investimentos para o Sul do Estado, está o Porto de Imbituba, a adequação do contorno da BR-101 em Araranguá e a construção da BR-285. Em Santa Catarina, também estão previstas a nova sede do Instituto de Cardiologia em São José, a BR-470 (Navegantes - Rio do Sul), da BR-280 (Entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul) e da BR-282 (Entre Florianópolis e São Miguel Do Oeste).
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, apresentou o plano e destacou que o trabalho tem sido feito com a parceria e articulações de todos os ministros. "Posso dizer que tive, pelo menos, quatro reuniões com cada um dos governadores para chegar à decisão e ao refinamento dessas propostas", acrescentou. O evento contou com a presença de 20 governadores. Jorginho Mello (PL) não compareceu ao lançamento.
Saiba mais sobre o programa
O PAC foi criado em 2007, no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente, foi dada sequência no Governo Dilma Rousseff (PT) que, inclusive, foi a ministra responsável pelo projeto. Nos governos seguintes, de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), o programa foi descontinuado.
Os investimentos são divididos em nove eixos principais. Confira os setores e valores em SC:
- Inclusão digital e conectividade: R$ 2 bilhões;
- Saúde: R$ 500 milhões;
- Educação, ciência e tecnologia: R$ 10,5 bilhões;
- Infraestrutura social e inclusiva: R$ 300 milhões;
- Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 4,3 bilhões;
- Água para todos: R$ 200 milhões;
- Transporte eficiente e sustentável: R$ 18,1 bilhões;
- Transição e segurança energética: R$ 2,5 bilhões;
- Defesa: R$ 9,9 bilhões.