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O Criciúma apresenta na tarde de segunda-feira (11), a partir das 14h30min o seu novo treinador, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca, que tem fama de doido. Ele tem 45 anos e nunca foi jogador de futebol, já a carreira como treinador começou nas categorias de base do Internacional, no início dos anos 90.
O apelido de Lisca teve origem antes mesmo dele nascer. O nome Luiz Carlos é uma homenagem para seu tio-avô materno, enquanto Lisca era o apelido de um amigo que ajudou no início de namoro entre seu pai e sua mãe. Já a parte de Doido surgiu quando passou pelo Juventude, em uma fase ruim da equipe, sua vibração chamou atenção.
No futebol profissional comandou Caxias, Brasil de Pelotas, Náutico, entre outros. Em Santa Catarina passou pelo Joinville, em 2016, logo depois assumiu o Internacional, com três rodadas para o término do Campeonato Brasileiro e a missão de salvar o Colorado do rebaixamento, somou quatro pontos, o que não foi o suficiente.
Em 2017 Lisca fez dois bons trabalhos. O primeiro deles foi no Paraná, onde ficou por apenas oito jogos, assumindo na 15ª rodada da Série B, quando a equipe estava em 14º lugar, sua saída aconteceu após brigar com um auxiliar técnico, o time estava em quinto e conquistou o acesso, terminando em quarto lugar. Já na parte final do campeonato, assumiu o Guarani e livrou a equipe do rebaixamento, mas não teve o contrato renovado.
Ainda jovem para um treinador, Lisca não tem muitos títulos no currículo. Em 2009 conquistou a Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho, pelo Porto Alegre. Comandando a Luverdense venceu a Copa Federação Mato Grossense de Futebol, em 2011. No ano seguinte, foi campeão da Copa FGF, pelo Juventude. Seu último título foi em 2016, vencendo o Troféu Asa Branca pelo Ceará.
